Inmet emite alerta de onda de calor e de baixa umidade relativa do ar em Umuarama e região
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta vermelho, indicando alto nível de severidade, para a ocorrência de uma […]
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta vermelho, indicando alto nível de severidade, para a ocorrência de uma onda de calor durante o final de semana, juntamente com um alerta de nível amarelo, denotando perigo potencial, devido à baixa umidade relativa do ar variando entre 30% e 20%. Esses alertas se aplicam não apenas a Umuarama, mas também aos municípios vizinhos.
Conforme informado pelo órgão meteorológico, o alerta vermelho permanecerá válido até às 18h de 26 de setembro, enquanto o alerta amarelo terá vigência até às 21h desta sexta-feira (22).
Em conformidade com os protocolos internacionais, o alerta vermelho é acionado quando as temperaturas, especialmente as máximas, excedem em pelo menos 5°C a média histórica para o período correspondente.
É importante salientar que a intensidade do aviso está diretamente relacionada à duração do fenômeno, que se estenderá por mais de 5 dias consecutivos na região, tendo iniciado na última segunda-feira (18).

Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a previsão para os próximos dias aponta escassas chances de chuva no estado do Paraná. Em Umuarama, as temperaturas podem alcançar valores próximos a 40°C no sábado (23), 42°C no domingo(24) e 44°C na segunda-feira, 25 de setembro.

Além disso, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) alerta que o aumento das temperaturas também eleva o risco de incêndios na vegetação durante esse período crítico.
A ocorrência da onda de calor é resultado das condições meteorológicas predominantemente secas com aumento da exposição solar e é favorecida pela subsidência atmosférica que envolve o aumento da pressão atmosférica entre os níveis médios e a superfície, inibindo a formação de nuvens e elevando a temperatura da massa de ar.
A configuração de um bloqueio atmosférico, associado a esse padrão de subsidência e ao fluxo de ventos em altitudes mais elevadas na atmosfera, assegura a persistência da onda de calor.
(Com informações Inmet e Simepar)





