Perícia conclui que havia irregularidades em obra da UEM que desabou e matou trabalhador
A perícia que investiga o caso da obra da UEM (Universidade Estadual de Maringá) – que desabou e tirou a […]
A perícia que investiga o caso da obra da UEM (Universidade Estadual de Maringá) – que desabou e tirou a vida de um trabalhador e feriu outros quatro – apontou que existiam irregularidades na construção e responsabilizou a universidade e a empresa que executa a obra pela tragédia.
No dia 25 de junho, durante um reparo realizado Bloco Q-07, a laje onde cinco operários de construção civil estavam trabalhando acabou desabando e fazendo cinco vítimas. Uma delas, identificada como o jovem Robert Moisés Caetano, de 28 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu um mês depois, no hospital.
A polícia científica divulgou um laudo onde aponta as irregularidades da UEM e da empresa Empresa Mondeo Construtora Eireli, responsável pelos reparos.
No documento, eles informam que a universidade não forneceu projetos complementares e relatam a falta de fiscalização adequada. Já no que diz respeito a empresa, foi destacado que houve exposição ao risco de acidentes na obra.
Em nota, a UEM disse que recebeu o documento e que irá analisá-lo e divulgar um laudo próprio assim que possível. “No entanto, continua à disposição das autoridades para sanar eventuais dúvidas e ressalta que cumpriu todos os ritos previstos na legislação com relação à obra”, completaram.
O acidente
Parte da laje de um prédio em construção da UEM (Universidade Estadual de Maringá) desabou no dia 25 de junho e deixou 5 trabalhadores feridos. Alguns sofreram fraturas nas pernas e braços, e um deles apresentou um trauma abdominal.
As informações são de que as vítimas estavam concretando a laje, que acabou desabando na manhã do mesmo dia. Socorristas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) Siate e do Corpo de Bombeiros atenderam aos feridos e os encaminharam para hospitais da cidade
(Redação, com informações GMC)





