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Dermatologista fala sobre hanseníase para profissionais da Saúde de Umuarama

O médico dermatologista Marcus Henrique Sakumoto apresentou a capacitação “Lepra Não, Hanseníase” a profissionais, médicos e enfermeiros da Atenção Primária […]

Foto: Assessoria PMU
Dermatologista fala sobre hanseníase para profissionais da Saúde de Umuarama
Redação - OBemdito
Publicado em 20 de outubro de 2022 às 21h13 - Modificado em 21 de maio de 2025 às 21h11

O médico dermatologista Marcus Henrique Sakumoto apresentou a capacitação “Lepra Não, Hanseníase” a profissionais, médicos e enfermeiros da Atenção Primária em Saúde (APS) de Umuarama, em evento coordenado pelo Ambulatório Municipal de Infectologia na tarde desta quinta-feira (20) no anfiteatro da Prefeitura, lembrando que o diagnóstico precoce é fundamental, assim como o tratamento correto.

Ele comentou que a doença ainda é cercada por mitos e preconceitos. “Antigamente conhecida como lepra, a hanseníase tem cura, porém pode causar incapacidades físicas se o diagnóstico for tardio ou se o tratamento for inadequado. Esse tratamento não exige isolamento do paciente e é ofertado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em terapia feita com Poliquimioterapia (PQT), por via oral, administrada em associação com medicamentos antimicrobianos”, detalhou.

O dermatologista destacou ainda que desde o início dos cuidados, a doença deixa de ser contagiosa, por isso é preciso acabar com o preconceito.

“O Brasil continua sendo o segundo país com mais novos casos da doença, atrás somente da Índia. Por ano, são registrados cerca de 30 mil casos nos estados brasileiros, incluindo adultos e crianças”, alertou.

O secretário municipal de Saúde, Herison Cleik da Silva Lima, informa que no Ambulatório de Infectologia é oferecido todo apoio necessário aos pacientes. “A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen. Porém, vale destacar que desde que iniciam o tratamento, que leva de seis meses a um ano, eles já não transmitem a doença”, ressalta.

Já Maria de Lourdes Gianini, coordenadora do Ambulatório de Infectologia, indica que a transmissão da hanseníase acontece por tosse ou espirro de uma pessoa doente, que esteja sem tratamento, para outra – após contato prolongado e contínuo.

“Nós temos toda a estrutura necessária, sem custo algum, para que todos os cidadãos recebam o tratamento e tenham uma vida normal”, frisa a assistente social, relatando que na próxima quinta-feira (27) a capacitação será repassada a mais profissionais de saúde do município.

OBemdito com informações PMU

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