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Aluna de Umuarama relata experiência transformadora em intercâmbio na Nova Zelândia

Sarah Gabriele de Freitas, de 15 anos, é aluna do Colégio Estadual Bento Mossurunga

Foto: Danilo Martins/OBemdito
Aluna de Umuarama relata experiência transformadora em intercâmbio na Nova Zelândia
Luiz Fernando - OBemdito
Publicado em 26 de outubro de 2022 às 16h45 - Modificado em 21 de maio de 2025 às 20h50

A jovem Sarah Gabriele de Freitas, de 15 anos, aluna do 1º ano do Ensino Médio do curso de formação de docentes do Colégio Estadual Bento Mossurunga retornou nesta terça-feira (25), do intercâmbio de três meses Ganhando o Mundo, na Nova Zelândia. A jovem, que mora em Xambrê, conta que a experiência foi transformadora em sua vida.

Sarah descobriu o intercâmbio através de sua pedagoga, Josiane Pavan Bento, que orientou a jovem sobre a possibilidade e o processo de inscrições. Ela foi selecionada através de suas notas escolares de 2021 e ficou entre os 100 alunos da rede estadual que foram enviados à Nova Zelândia.

“Assim que eu fiquei sabendo eu fiquei doida”, disse Sarah, que afirma que contou com o apoio e incentivo integral de sua mãe, Suane Freitas uma professora que atualmente cuida da família; o pai, Fábio Freitas, que é pedreiro. “Meus pais sempre foram ‘vai, pode ir’. Assim, eles ficaram mais receosos no começo pra saber mais do programa, mas eles nunca disseram ‘não, pensa melhor’, eles foram sempre ‘vai, não perde a oportunidade não'”.

Em comparação às escolas brasileiras, a jovem disse que sentiu uma diferença imediata na rotina de ensinos “Era interessante que nas aulas era a gente que trocava de salas. Cada professor tinha sua sala, tinha sua aula. Havia matérias extracurriculares que eu não tive a oportunidade de fazer, mas tinha matérias mais dinâmicas como culinária, drama. Tem aulas de música dentro da escola, que é da escola mesmo, você pode escolher”, explica.

Quando questionada sobre a dificuldade na rotina nova, a adolescente afirma que foi bem mais fácil do que esperava. “Eu achei que ia ser mais difícil para me acostumar, mas foi maleável. A língua que não foi tão fácil, tive que me esforçar um pouquinho”, confessou Sarah, que participou de um curso intensivo na língua inglesa ministrada pela professora Josiane Brunini. “Mas em questão do ensino de lá eu achei que tipo, a gente já tinha aprendido o que eles estavam aprendendo, só que eles se aprofundam um pouco mais”.

A adolescente ficou hospedada por aproximadamente três meses em uma Host Family na cidade de Auckland, composta por um casal e dois filhos. Sarah conta que a família cuidou dela, apresentou a rotina e a tratou como se ela fosse uma integrante do núcleo, tendo inclusive a convidado para retornar assim que possível. “Querer eu quero!”, brincou Sarah.

Para Sarah, que pretende ser professora, as portas abertas pelo Ganhando o Mundo serviram como um pontapé inicial para sonhos ainda maiores em seu futuro. “Eu tenho uma vontade de cursar uma faculdade fora do Brasil. Estou me esforçando para isso. Não perder o inglês, treinar, estudar, e só ir me aperfeiçoando”, explica.

A estudante ainda acrescenta que a oportunidade proporcionada pelo programa foi importantíssima para sua vida. “Foi muito grande (a importância). Uma oportunidade que muitos não tiveram. Ficar três meses fora, não tive custo nenhum porque é muito caro, nunca teria condições de ir”.

Um dos aspectos que Sarah desenvolveu durante a experiência no país da Oceania é a sua habilidade de comunicação. “Eu acho que antes eu me prendia muito a não falar, e hoje eu vejo que se eu falei em outra língua eu posso muito bem me comunicar aqui sem problemas. Foi uma experiência muito pessoal, comigo mesma”, conclui.

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