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PM diz que prioriza diálogo mas não descarta uso de força para desbloquear rodovias

Estado tem 49 pontos de rodovias parcial ou totalmente interditados

Policiais usam helicóptero para monitorar os pontos de bloqueio
PM diz que prioriza diálogo mas não descarta uso de força para desbloquear rodovias
Redação - OBemdito
Publicado em 2 de novembro de 2022 às 13h50 - Modificado em 21 de maio de 2025 às 20h25

O sub-comandante da Polícia Militar do Paraná, coronel Carlos Eduardo Cidreira, disse nesta quarta-feira (2) que a corporação segue priorizando o diálogo para convencer os manifestantes insatisfeitos com o resultado da eleição presidencial a desbloquear as rodovias, mas caso o resultado não seja atingido, o uso de força moderada pode ser empregado.

Até as 12 horas desta quarta, 41 pontos de rodovias seguiam parcialmente bloqueados no Estado, incluindo o trecho da PR-323, no trevo do parque de exposições de Umuarama. Também havia outros 8 bloqueios totais, e estes são os que mais preocupam a polícia.

De acordo com Cidreira, equipes de monitoramento estão utilizando helicópteros da corporação para encontrar os trechos com interdições. Depois, os policiais descem até as rodovias e conversam com os manifestantes para garantir constitucional o direito de ir e vir.

Situação na PR-323, próximo ao Parque de Exposições de Umuarama, no final da manhã desta quarta-feira (2)

“A Polícia Militar está fazendo de tudo, está cumprindo rigorosamente a ordem judicial, temos conversado muito com os manifestantes, evitando qualquer tipo de confronto e buscando negociação, para que sejam liberadas as vias e cheguem ao destino final alimentos, combustíveis, tudo o que for necessário para a população”, disse.

Em casos de confrontos, segundo ele, os policiais podem agir com o uso da força para liberar as vias. “Dependendo do caso, nós vamos usar a força de forma gradativa, de forma moderada”, pontuou.

Existe a expectativa é de que os bloqueios sejam desfeitos totalmente no mais tardar até o final de semana. O feriado, em que muita gente tem o dia livre, ajuda a engrossar o número de participantes nos pontos de protestos.

Quem está nos pontos de manifesto, no entanto, não corrobora com essa informação. Quem se propõe a falar deixa claro que as pistas só terão o tráfego normalizado com a mudança do resultado da eleição presencial do último domingo, o que é inconstitucional, por ferir o direito de ir e vir daqueles que não concordam com pleito reivindicado.

(OBemdito, com RICMais)

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