
PM diz que prioriza diálogo mas não descarta uso de força para desbloquear rodovias
Estado tem 49 pontos de rodovias parcial ou totalmente interditados


O sub-comandante da Polícia Militar do Paraná, coronel Carlos Eduardo Cidreira, disse nesta quarta-feira (2) que a corporação segue priorizando o diálogo para convencer os manifestantes insatisfeitos com o resultado da eleição presidencial a desbloquear as rodovias, mas caso o resultado não seja atingido, o uso de força moderada pode ser empregado.
Até as 12 horas desta quarta, 41 pontos de rodovias seguiam parcialmente bloqueados no Estado, incluindo o trecho da PR-323, no trevo do parque de exposições de Umuarama. Também havia outros 8 bloqueios totais, e estes são os que mais preocupam a polícia.
De acordo com Cidreira, equipes de monitoramento estão utilizando helicópteros da corporação para encontrar os trechos com interdições. Depois, os policiais descem até as rodovias e conversam com os manifestantes para garantir constitucional o direito de ir e vir.


“A Polícia Militar está fazendo de tudo, está cumprindo rigorosamente a ordem judicial, temos conversado muito com os manifestantes, evitando qualquer tipo de confronto e buscando negociação, para que sejam liberadas as vias e cheguem ao destino final alimentos, combustíveis, tudo o que for necessário para a população”, disse.
Em casos de confrontos, segundo ele, os policiais podem agir com o uso da força para liberar as vias. “Dependendo do caso, nós vamos usar a força de forma gradativa, de forma moderada”, pontuou.
Existe a expectativa é de que os bloqueios sejam desfeitos totalmente no mais tardar até o final de semana. O feriado, em que muita gente tem o dia livre, ajuda a engrossar o número de participantes nos pontos de protestos.
Quem está nos pontos de manifesto, no entanto, não corrobora com essa informação. Quem se propõe a falar deixa claro que as pistas só terão o tráfego normalizado com a mudança do resultado da eleição presencial do último domingo, o que é inconstitucional, por ferir o direito de ir e vir daqueles que não concordam com pleito reivindicado.
(OBemdito, com RICMais)