
Aciu afirma que é apartidária e que cabe ao empresário definir sobre fechamento
Uma lista de empresários chegou a circular em grupos de whatsApp pedindo aos comerciantes para que fechassem em apoio ao movimento que não aceita o resultado das urnas


A Associação Comercial Industrial e Agrícola de Umuarama (Aciu) se posicionou nesta manhã de quinta-feira (3), quanto ao fechamento do comércio em apoio ao movimento que não aceita a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na eleição presidencial do último dia 30.
Em nota enviada a redação de OBemdito, a Assessoria de Imprensa da Associação Comercial afirmou que a Aciu é uma Entidade Apartidária e que atua em prol do desenvolvimento econômico da cidade.
“Respeitamos as manifestações da sociedade organizada, mas cabe a cada empresário definir a respeito do fechamento ou não do seu estabelecimento para prestar apoio aos eventos que estão sendo organizados”, diz a nota.
Nesta quinta-feira, mesmo após a desmobilização das manifestações registradas em todo o país, depois de um vídeo gravado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), pedindo o desbloqueio das rodovias, manifestantes descontentes com o resultado da eleição seguiam organizando novas manifestações.
Uma lista de empresários chegou a circular em grupos de whatsApp pedindo aos comerciantes para que fechassem suas empresas em apoio ao movimento que não aceita o resultado das urnas.
Nas redes sociais, leitores de OBemdito tem se posicionado contrários ao fechamento de empresas.
Término do bloqueio na PR-323
O bloqueio parcial, que era realizado no perímetro urbano da PR-323, em Umuarama, terminou oficialmente na manhã desta quinta-feira, por volta das 9h, quando os últimos dois caminhões que estavam estacionados a beira da rodovia, deixaram o local.
No Paraná, de acordo com levantamento divulgado no início da tarde de hoje, apenas um ponto seguia com bloqueio parcial, na BR-376, no posto da PRF em Tijucas do Sul, sentido Santa Catarina, por conta de uma retenção preventiva.
Neste momento o comando da PM trabalha para identificar quem estava patrocinando os bloqueios ilegais que foram registrados em todo o país.