Vigilância Ambiental pede que população reforce cuidados contra dengue em Umuarama

Umuarama segue com 53 casos confirmados em 35 localidades do município, sendo cinco registrados na última semana. Há ainda 58 suspeitas em investigação.

Diante deste cenário, o Serviço de Vigilância em Saúde Ambiental reforça as ações de combate à doença, alertando a população sobre cuidados que devem ser tomados para conter o avanço do mosquito transmissor, o Aedes aegypti.

“A população precisa tirar pelo menos uns 10 minutos do seu tempo para vistoriar o quintal diariamente, olhar bem e eliminar tudo que possa acumular água e ser um criadouro do mosquito”, afirma a coordenadora do setor, Renata Luzia Ferreira.

A agente de campo no combate a endemias lembra que o período atual reúne condições ideais para a reprodução do vetor. “Temos tido períodos de calor e previsão de chuva para os próximos dias. Por isso é importante intensificar os cuidados e não dar chance para a proliferação do mosquito”, afirmou.

Nesta semana a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) realiza um encontro com representantes das 22 Regionais de Saúde, gestores municipais e profissionais da saúde para atualizar e reforçar as ações de enfrentamento ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

O treinamento, realizado em Curitiba, capacitará as equipes para ações a serem desenvolvidas nos próximos meses, especialmente em 19 de novembro, Dia Nacional de Combate à Dengue.

Os criadouros mais comuns são pneus, calhas, vasos, pratos de vasos, garrafas, caixas d’água sem tampa ou com a tampa quebrada, latas, lonas ou plásticos, ralos, bromélias, piscinas sem tratamento, banheiros em desuso, cisternas sem vedação adequada e recipientes que possam acumular água.

A população pode ajudar eliminando qualquer recipiente que possa acumular água, por menor que seja, pois esta é a chave para evitar a proliferação do mosquito. Em Umuarama, bairros próximos às unidades de saúde Ouro Branco e São Cristóvão estão em situação de alerta, devido ao número de casos.

Os locais com maior incidência são o Ouro Branco (sete casos), Vitória Régia (seis), São Cristóvão, Guarani/ Anchieta e a região do Posto Central (cinco casos cada).

OBemdito com Assessoria

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