
IAT atende possível crime ambiental em mata na área urbana de Umuarama
O Escritório do Instituto Água e Terra (IAT) de Umuarama está fazendo os levantamentos necessários para tomar as medidas cabíveis […]

O Escritório do Instituto Água e Terra (IAT) de Umuarama está fazendo os levantamentos necessários para tomar as medidas cabíveis em uma situação de possível crime ambiental registrado na tarde do último sábado (25), em um local de Mata Maciça de Estado Avançado, ou seja, de mata fechada, onde há espécies de árvores e animais da fauna brasileira.
A proprietária da área, que não é de preservação ambiental, busca na Justiça já há algum tempo autorização para poder desmatar o local. A área fica localizada na avenida Rio Grande do Sul, nas proximidades do Condomínio Residencial Royal Garden.
Segundo o chefe do IAT, Luís Carlos Borges Cardoso, a dona do espaço teria um pedido para desmatar, mas não tem permissão para cortar ou retirar a mata. No local, além de animais silvestres como macacos, quatis, cachorros do mato e tatus, também há uma diversidade de aves e várias espécies de árvores em extinção como Peroba, Cedro e Jequitibá.
“Há cerca de dois anos foi feito um pedido ao Órgão para que se verificasse a possibilidade de desmate. Uma Câmara Técnica fez o levantamento e indeferiu o pedido”, afirma Cardoso.
De acordo com ele, no sábado o IAT esteve no local acompanhado pela Polícia Ambiental/Força Verde e pela Polícia Militar. “Estamos tomando todas a providências cabíveis. Foi feito o Boletim de Ocorrência e serão tomadas todas as medidas tanto criminal, quanto ambiental”, explicou.
Segundo os primeiros levantamentos, além da vegetação rasteira, também foram arrancadas algumas árvores pequenas com uma máquina. Pessoas que moram na região relataram que no dia em que a máquina estava fazendo a derrubada da vegetação, vários animais silvestres foram vistos procurando abrigo nas casas próximas. “Além disso, animais silvestres são atropelados ali na frente toda semana”, afirmou um dos moradores.
O OBemdito manteve contato com a Polícia Ambiental e também com a Polícia Militar. A informação é de que não houve registro de ocorrência e de que o caso está sob a responsabilidade do IAT.
OBemdito não obteve o nome da proprietária da área e, por isso, não manteve contato com a mesma. O espaço está aberto para eventual manifestação.


