
Concessionária se pronuncia após ser responsabilizada pela tragédia na BR-376
A concessionária Arteris foi apontada pela Defesa Civil e pela Polícia Rodoviária Federal como a responsável por ter liberado o […]


A concessionária Arteris foi apontada pela Defesa Civil e pela Polícia Rodoviária Federal como a responsável por ter liberado o tráfego na rodovia BR-376, no Litoral do Paraná, onde houve um terrível deslizamento de terra na noite desta segunda-feira (28) onde vários veículos de passeio e caminhões foram soterrados.
Após a afirmação das autoridades, a empresa se posicionou de forma neutra: não assumiu porém também não negou a culpa na tragédia. “Neste momento, qualquer afirmação sobre as causas do deslizamento seria prematura, pois não contaria com o embasamento técnico necessário”, disseram, em uma nota oficial.
O suposto descaso da concessionária diante do perigo presente nas encostas da rodovia foi levantada inicialmente pelo coronel Fernando Schuning, da Defesa Civil do Paraná, que foi categórico ao afirmar que Arteris tinha ciência do risco de deslizamento no local.
Foi então que nesta quarta-feira (30), em uma coletiva de imprensa, o superintendente da PRF, Antônio Paim, reafirmou que a decisão pela liberação de tráfego na via minutos antes da tragédia foi da concessionária.
Já nesta quarta-feira (30), em nova coletiva de imprensa, o superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Paim, reafirmou que a responsabilidade por liberar o tráfego na BR-376, minutos antes da tragédia, foi da Arteris.
“Quem tem todo o inventário da rodovia, com relação a todas as obras, tudo o que é feito, seja na própria pista, como galerias, e tudo mais, justamente para garantir condição de segurança, é o órgão rodoviário responsável. Nesse caso, há uma concessão pública. Então quem assume é o órgão rodoviário. Essa condição, principalmente numa serra, é uma situação muito dinâmica. Então essa questão é uma condição própria da concessionária, avaliar e agir conforme os levantamentos e até o histórico de ações que se tem nos locais.”, declarou Paim.
É importante ressaltar que horas antes do deslizamento que soterrou ao menos 30 veículos, já havia acontecido um deslizamento na encosta, além do solo estar bastante encharcado pelas chuvas que atingiram o estado do Paraná e Santa Catarina.
(Redação, com informações RIC Mais)