
IAT Umuarama orienta população sobre como proceder quando encontrar filhotes de maritaca
Somente na última semana, dez filhotes de maritacas foram levados ao escritório local


Uma situação que vem acontecendo nos últimos dias tem chamado a atenção do escritório regional do Instituto Água e Terra (IAT de Umuarama). Somente na última semana, dez filhotes de maritacas foram levados ao local.
O fato ocorre porque é justamente agora no mês de fevereiro que a ave finaliza o seu ciclo de reprodução. “Eles acabam retirando estes filhotes do ninho e às vezes eles caem. Ao invés de colocá-las de volta, as pessoas trazem para cá”, afirma o diretor do IAT, Felipe Furquim.
De acordo com ele, o problema em não devolver a ave para o ninho, é que estes animais, que são silvestres e muito comuns na região, acabam não sobrevivendo depois. “A orientação é para que as pessoas as deixem isoladas lá no ninho. O período de criação entre o ovo e ela sair do ninho é entre 40 e 60 dias”, afirma.
Conforme Furquim, muitas maritacas acabam fazendo ninhos dentro de forros de casas, o que provoca uma série de problemas, no entanto, não é recomendado retirar estes animais, inclusive quem for flagrado retirando ou destruindo os ninhos podem ser penalizados conforme prevê a Lei 9.605 de 1998, que regra os crimes ambientais.
“Como a cidade foi crescendo esses animais foram se aproximando muito e perdendo suas áreas, e é justamente nestes locais que eles acham refúgio para a reprodução” afirma.
Ainda segundo Furquim, os animais que estão sendo levados para o escritório regional do IAT são encaminhados para o veterinário e depois para o viveiro do órgão. “É importante as pessoas saberem que animal silvestre não é pet. Depois não tem mais como fazer a reinserção destas aves no meio natural delas. Infelizmente nem 10% deles sobrevivem”, afirma.