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IAT Umuarama orienta população sobre como proceder quando encontrar filhotes de maritaca

Somente na última semana, dez filhotes de maritacas foram levados ao escritório local

Foto: Colaboração IAT
IAT Umuarama orienta população sobre como proceder quando encontrar filhotes de maritaca
Redação - OBemdito
Publicado em 9 de fevereiro de 2023 às 15h02 - Modificado em 21 de maio de 2025 às 14h48

Uma situação que vem acontecendo nos últimos dias tem chamado a atenção do escritório regional do Instituto Água e Terra (IAT de Umuarama). Somente na última semana, dez filhotes de maritacas foram levados ao local.

O fato ocorre porque é justamente agora no mês de fevereiro que a ave finaliza o seu ciclo de reprodução. “Eles acabam retirando estes filhotes do ninho e às vezes eles caem. Ao invés de colocá-las de volta, as pessoas trazem para cá”, afirma o diretor do IAT, Felipe Furquim.

De acordo com ele, o problema em não devolver a ave para o ninho, é que estes animais, que são silvestres e muito comuns na região, acabam não sobrevivendo depois. “A orientação é para que as pessoas as deixem isoladas lá no ninho. O período de criação entre o ovo e ela sair do ninho é entre 40 e 60 dias”, afirma.

Conforme Furquim, muitas maritacas acabam fazendo ninhos dentro de forros de casas, o que provoca uma série de problemas, no entanto, não é recomendado retirar estes animais, inclusive quem for flagrado retirando ou destruindo os ninhos podem ser penalizados conforme prevê a Lei 9.605 de 1998, que regra os crimes ambientais.

“Como a cidade foi crescendo esses animais foram se aproximando muito e perdendo suas áreas, e é justamente nestes locais que eles acham refúgio para a reprodução” afirma.

Ainda segundo Furquim, os animais que estão sendo levados para o escritório regional do IAT são encaminhados para o veterinário e depois para o viveiro do órgão. “É importante as pessoas saberem que animal silvestre não é pet. Depois não tem mais como fazer a reinserção destas aves no meio natural delas. Infelizmente nem 10% deles sobrevivem”, afirma.

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