Umuarama lida com 85 confirmações de dengue e caso suspeito de chikungunya

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou quatro novos casos de dengue nesta semana, elevando para 85 o total acumulado desde agosto do ano passado, quando se iniciou o ano epidemiológico atual. A doença já foi confirmada em 48 localidades do município, porém não houve nenhum óbito nem casos de dengue grave ou com sinais de alarme.

Há ainda 74 suspeitas da doença em investigação e 848 já foram descartadas, do total de 1007 notificações registradas no mesmo período. As maiores incidências ocorrem nos bairros Ouro Branco, Vitória Régia e na região central, atendida pelo Centro de Saúde Escola (CSE).

Outra doença transmitida pelo mesmo vetor – o mosquito Aedes aegypti – ligou o sinal de alerta na saúde de Umuarama. Nesta semana o município registrou o primeiro caso suspeito de febre chikungunya. A confirmação depende de um exame encaminhado para o Laboratório Central do Estado (Lacen), cujo resultado deve chegar em até 30 dias. O paciente tem 18 anos e passa bem.

Diante do risco de disseminação de mais esta doença, a Secretaria de Saúde realizou bloqueio no bairro do paciente, com a aplicação de inseticida por meio de bomba costal, e iniciou a qualificação dos agentes e da equipe de médicos e enfermeiros do município. Uma palestra foi realizada na tarde desta sexta-feira, 10, no auditório do Procon Municipal, com o infectologista Vitor Santili Depes, pós-graduado em Infecções Hospitalares pela Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Professor universitário do curso de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e também na Universidade Paranaense (Unipar), nas disciplinas de infectologia e clínica médica, o médico é chefe dos serviços de Infecção Hospitalar e de Infectologia do Instituto Nossa Senhora Aparecida.

“Precisamos atualizar os conhecimentos sobre a doença para que tenhamos o máximo de eficiência no diagnóstico, tratamento e também no controle da disseminação, por isso requisitamos a palestra com o profissional e vamos reforçar as ações de enfrentamento com toda a equipe”, disse a diretora de Vigilância em Saúde, Sandra Pinheiro.

(Assessoria PMU)

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