Cantora umuaramense conquista palco de uma das casas noturnas mais badaladas de São Paulo

De repente… cantora. Barbara Lemes Miranda, 22 anos, é um dos nomes que desponta na lista dos cantores mais promissores de Umuarama. Na verdade, agora ela é Barbara Kush, nome artístico que adotou e que pretende fazer dele motivo de orgulho para a família e para a legião de fãs que vem conquistando por aqui e por vários lugares que tem se apresentado.

Ela chama a atenção – e agrada – pela atitude versátil, ginga e voz potente que emana do palco. Em seu repertório, cruza com desenvoltura os estilos mpb, rock, trap, rap, jazz, além de outros que margeiam o que diz a sigla R&B [rhythm and blues], ou seja, blues com diferentes ritmos afro-americanos.

Ouvindo sua história, parece que foi num estalar de dedos que ela conseguiu espaço num dos palcos mais disputados da capital de São Paulo, o Whiplash Bar, localizado no chiquérrimo bairro Jardins. Num passeio lá pela terra da garoa, ela, a mãe e a irmã, em 2021, resolveram conhecer a famosa casa noturna, que realiza show toda noite.

No final do show, Barbara arriscou: pediu para dar uma palinha. Foi aceita e, de cara, impressionou, inclusive o dono do Whiplash, Alessandro Cardoni. Pudera: cantou Amy Winehouse, a musicista britânica conhecida por sua voz encorpada, intensa [tipo de voz rara chamado contralto] e por misturar em suas composições gêneros musicais ligados ao R&B. Se foi contratada? Na hora.

Extravasando contentamento, assinou seu primeiro contrato para show. Uma vez por mês ela bate ponto em Sampa para alegrar os clientes do Whiplash Bar. “Depois disso, as portas para mais shows foram se abrindo”, diz Barbara, cheia de otimismo, mas com tom ponderado. “O caminho do sucesso é a soma da persistência, do esforço e de muito estudo; nunca podemos achar que está bom”.

É que, modéstia à parte, Barbara sabe reconhecer seu valor, sabe que tem potencial para ir mais longe: “Ainda quero participar do The Voice, quero abrir um show no Rock In Rio ou no Lollapalooza… tenho muitos desejos para realizar!”, suspira a cantora que diz ter encontrado o caminho que procurava. “Cantaaar… É isso que eu amo fazer na vida!”.

E a resposta do público é instantânea: quando solta a voz, coloca todo mundo para dançar. “É isso que realmente importa, a galera sentir toda a vibração que eu compartilho com minha arte!”.

Ela, Amy e Dazaranha

Barbara tinha 15 anos quando pediu para o pai comprar um DVD da multi-instrumentista Amy Winehouse. O presente foi muito bem aproveitado: ouviu muitas vezes, aprendeu as letras e começou a interpretá-las, a seu modo.

“A paixão pela música sempre foi grande, mas nunca imaginei que tomaria tal proporção depois dessa experiência”, diz a umuaramense. “À época, eu atingia as notas de muitos cantores gospel, mas percebi que poderia ir além a partir do momento que cantei Amy Winehouse”.

Já com propósito de investir na carreira, nos vários passeios que fez a Florianópolis, procurava oportunidades para se apresentar nas bandas de amigos. E conseguiu várias. Uma delas, a que considera especial, foi quando pôde cantar com o vocalista do Dazaranha, grupo famoso da capital catarinense.

Cantar, tocar, estudar, gravar

Ultimamente, Barbara preenche a maior parte do seu tempo estudando música. “Tenho aulas de especialização em blues e jazz, guitarra, teclado; treino muito também o vocal, com acompanhamento de fonoaudióloga; enfim, me dedico ao máximo porque quero fazer dessa a minha profissão”, assegura.

E avisa que vem novidade já, já: ela se prepara para arrasar, também, como compositora. “Estou me dedicando, no momento, para o lançamento de duas canções autorais; penso que até o final de março farei as gravações”, assegura a musicista, que tem agenda fixa também no conceituado MPB Rock Bar, de Maringá.

Com seu jeito maroto, seu corpão cheio de beleza e sensualidade, Barbara promete! Ela é criativa e muito simpática! “É forte em todos os sentidos, é uma artista com todas as letras… é uma estrela!”, completa a mãe, a fotógrafa Luci Lemes.

De Luci, a mãe coruja, tem todo o apoio, assim como do marido de Luci, o advogado Júnior Pereira, que toca bateria. Ele formou uma banda para acompanhar Barbara nos shows.

== Para contatar Barbara Kush acesse o Instagram @barbarakush

Participe do nosso grupo no WhatsApp e receba as notícias do OBemdito em primeira mão.