
Goioerê: Mãe relata a história de um milagre que salvou a vida de sua filha da meningite
Uma bela história de superação e milagre foi relatada por Lidiane Gomes, servidora pública em Goioerê. Ela narrou o milagre […]


Uma bela história de superação e milagre foi relatada por Lidiane Gomes, servidora pública em Goioerê. Ela narrou o milagre que aconteceu com sua filha, Manuella Aparecida Nicolau da Silva, quando ela tinha um ano e cinco meses de vida.
No dia 21 de maio de 2014, a pequena Manuella passou mal e foi levada para Santa Casa de Goioerê, sendo atendida pelo médico Adilson Pessoa Corpa. No começo o caso parecia ser de uma gripe. O médico passou os remédios e ela foi liberada, mas a febre não baixava e, no dia 22, Lidiane levou a filha mais uma vez ao profissional.
Ele a examinou e a medicou, mas a febre não baixou – pelo contrário, só aumentava. Manu com a febre de 39.9 foi levada novamente pela mãe no dia 23, em uma sexta feira. A criança já não respondia mais à sua mãe.
Levada novamente a Santa Casa de Goioerê, o médico Adilson Corpa internou a criança e pediu todos os exames. Às 19h deste dia Manu teve a primeira convulsão e a mãe recebeu a pior notícia que poderia receber: a filha estava com meningite. A princípio seria viral e Manu precisava de uma UTI com urgência naquele momento, pois seu estado era considerado muito grave.
A mãe entrou em desespero, mas Deus coloca anjos nas nossas vidas e colocou o Dr. Adilson na vida dessa mãe. Ela pediu para o médico ajudar a salvar a sua filha e ele disse: “Deixa nas minhas mãos que eu vou fazer o possível para salvá-la”.
Em cinco minutos o médico conseguiu uma UTI em Campo Mourão. Manuella saiu às 21h do pronto atendimento de Goioerê com a UTI móvel do Samu, sendo que entrou em coma antes do translado.
Adilson acompanhou a menina até Campo Mourão, onde uma equipe foi montada para receber Manu. Depois de duas horas de atendimento, a mãe foi chamada pelo médico Marcello Pizzatto, que disse que não imaginava que a situação da sua filha era tão grave.
“O caso da sua filha é muito grave, fizemos o exame e ela foi diagnosticada com meningite bacteriana, está com um edema cerebral e o coração dela bate a 204”.
GRAVÍSSIMO
A mãe entrou em desespero e pediu para que ele contasse a verdade. Então ele falou: “Se você tem fé, reza e pede para toda família rezar. Vou fazer tudo o possível, mas o estado dela é gravíssimo”. Lidiane bateu na mesa do médico e disse: “Eu sei que o senhor é um ótimo médico, mas Deus é o médico dos médicos e ele não vai nos abandonar. Ele vai curar a minha filha”.
Lidiane pediu orações para toda família e amigos e recebeu muitas mensagens e orações de diversas pessoas. A mãe rezava todos os dias aos pés da imagem de Nossa Senhora Aparecida na Santa Casa de Campo Mourão, pedindo a ela para interceder por sua filha. Foram dias na UTI em coma, sem que Manu reagisse, mas sua mãe não desistia.
Depois de mais de uma semana em coma, Lidiane estava na UTI falando no ouvido da filha, rezando e pedindo a todo momento a Deus para curar sua filha. Então Manuella teve outra convulsão e o médico de plantão aquele dia, que era o Dr. Adilson, pediu para a enfermeira tirar Lidiane da UTI, pois teria de entubar Manuella.
Lidiane entrou em desespero e saiu chorando correndo pelo corredor, indo direto aos pés da imagem de Nossa Senhora Aparecida, onde caiu de joelhos, chorando pedindo a ela que intercedesse a Deus pela sua filha, que curasse a menina.
FORÇA DE DEUS
Já sem forças, pois estava grávida de três meses da sua filha mais nova, a mãe sentou-se ao chão, chorando inconsolável e pedindo a Nossa Senhora Aparecida para curar a sua filha, pedindo a Nossa Senhora para abraçar ela e dar forças para a pequena.
Nesse momento Lidiane sentiu uma mão no ombro e olhou para trás, vendo uma enfermeira que a ajudou a se levantar e pediu para que Lidiane subisse na parte da UTI e lhe deu um copo de água.
A enfermeira, que era negra (para a mãe uma referência a Nossa Senhora Aparecida), disse: “Olha nos meus olhos”. Lidiane conta que era como se uma luz atrás dela refletisse nos olhos da enfermeira. E essa continuou: “Você acredita em Jesus Cristo. Nossa Senhora Aparecida quer que você tenha paciência e acredite no filho dela. Nossa Senhora nunca abandona uma mãe que recorre a ela. Sua filha vai sair daqui curada, você crê nisso”, disse a enfermeira.
Lidiane respondeu que sim e a enfermeira lhe deu um abraço dizendo: “Se você precisar de mim, sabe onde me encontrar, sabe onde eu estou”. Então a enfermeira se virou e saiu em direção a imagem. Logo em seguida chegou o Dr. Adilson, que disse que a Manu era uma guerreira e que ela estava respirando 100%.
Depois daquele dia Lidiane não conseguia mais chorar, ela só tinha a certeza que a sua filha iria ser curada. Mais alguns dias se passaram e Manu acordou do coma e então o Dr. Marcello disse a Lidiane que o cérebro da Manuella tinha diminuído e que ela teria sequelas graves.
A mãe, contudo, disse a ele que “Deus não faz a obra pela metade, faz completa”. Ela pediu que fizessem novos exames e “para Glória do Senhor” estava tudo normal como se nada tivesse acontecido.
MILAGRE
Manu teve alta da UTI e foi para o quarto. Dias depois teve alta do hospital. Antes de sair o médico pediu para falar com a mãe: “No dia que sua filha chegou aqui, eu e minha equipe achávamos que ela não passava daquela noite, mas você bateu na minha mesa e disse que Deus iria curar a sua filha. A sua filha é um milagre, não tenha dúvidas disso”. Antes de sair, Lidiane foi agradecer a cada enfermeiro, em especial a que a consolou, mas ela nunca mais a encontrou.
Manu perdeu todos os movimentos do corpo e teve que fazer fisioterapia para voltar a andar e, aos poucos, foi voltando ao normal. Depois de alguns exames, alguns meses depois que teve alta, ela foi diagnosticada que tinha perdido a audição do ouvido direito e que só escutava 50% do esquerdo. Ela precisaria usar aparelho.
Hoje Manuella está com 10 anos, linda e com muita saúde. Ela usa aparelho auditivo, é uma ótima aluna na escola e leva uma vida normal. Porém, segundo a mãe, com uma diferença: “Ela é um grande milagre de Nossa mãe e rainha Nossa Senhora Aparecida”.
Hoje o Dr. Adilson Corpa não é mais vivo, mas a mãe relata que sempre agradecia a ele por tudo que fez por elas e que vai ser grata a vida inteira por ele e pelo Dr. Marcello Pizzatto.
O texto narrado pela mãe foi publicado originalmente por Teco News e compartilhado pelo Goionews.