‘Maníaco da Torre’ é condenado a mais 21 anos de prisão por feminicídio e ocultação de cadáver

O serial killer Roney Fon Firmino Gomes – o Maníaco da Torre, um dos maiores assassinos em série do Paraná – foi condenado a mais 21 anos de prisão nesta quinta-feira (13), em Maringá. Ele foi condenado por homicídio qualificado por asfixia, feminicídio, motivo torpe e dissimulação, além de ocultação de cadáver.

Gomes, que está preso desde 2015 e já foi a julgamento quatro vezes, é acusado de ter assassinado seis mulheres entre 2010 e 2015. O modus operandi utilizado por ele sempre se repetia com as vítimas, que eram garotas de programa que foram sempre eram encontradas mortas próximas à torres de energia, dando a ele o nome de “Maníaco da Torre”.

O acusado já foi condenado pela morte de Edinalva José da Paz, de 19 anos; Silmara Aparecida de Melo, de 33; e Roseli Maria de Souza. Ele foi absolvido pelo assassinato de uma mulher não identificada que foi encontrada morta no dia 23 de março de 2012, em um terreno na Zona Rural de Maringá, porém foi condenado pela ocultação do cadáver da mesma.

Nesta quinta-feira ele foi julgado pela morte de Mara Josiane dos Santos, que foi morta em julho de 2015. Assim como as outras vítimas, ela foi encontrada sem vida perto de uma torre de transmissão de energia na zona rural de Maringá.

Na ocasião da morte de Mara, a polícia inclusive achou um pedaço de para-choque do carro de Roneys na cena do crime. Ele também confessou o crime aos policiais, que abriram uma investigação para apurar casos não resolvidos de mortes de garotas de programas entre os anos de 2010 e 2015.

Atualmente, o assassino nega os crimes. Ele já passou por quatro julgamentos e suas penas somam 75 anos de prisão. O quarto júri foi anulado.

Roneys ainda deve encarar outros dois júris.

(Redação, com informações Ponto da Notícia)

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