Rodrigo Mello Publisher do OBemdito

Colheita de café plantado no centro da cidade chama a atenção em Umuarama

Os pés foram plantados pelo contador e empresário Maurício Rodrigues Campos, em um dos cruzamentos da cidade

Colheita de café plantado no centro da cidade chama a atenção em Umuarama
Rodrigo Mello - OBemdito
Publicado em 24 de maio de 2023 às 07h17 - Modificado em 21 de maio de 2025 às 08h16

Esta semana uma cena chamou a atenção de quem passava pelo cruzamento da Avenida Rio Branco com Rua Ney Braga: um senhor colhendo grãos de café, no centro de Umuarama.

Se fosse há 48 anos atrás, a cena seria muito comum, até porque o ouro verde, como era chamado, reinava absoluto nas propriedades rurais e movia a economia das regiões Noroeste e Norte do Paraná.

Os pés foram plantados pelo contador e empresário Maurício Rodrigues Campos, sócio-proprietário do Escritório de Contabilidade Âncora. O empresário tem um pequeno sítio na Estrada do Cedro, onde seus pais residem. No local ele plantou 500 pés de café.

Há cerca de seis anos atrás, Campos decidiu trazer duas mudas e plantar em frente ao escritório. De lá para cá foram quatro colheitas, somente neste ano, foram 10 quilos colhidos por ele, fora o que foi colhido por um senhor que passou pelo local e pediu para tirar os graõs.

“Na verdade foi para ocupar o espaço que estava vázio. Eu não imaginava a repercussão que isso iria dar. É impressionante como as pessoas passam por aqui, acham interessante e param para olhar”, conta.

Segundo ele, a variedade plantada no local é muito comum no Mato Grosso, e apesar de estar um pouco judiada, deve florar mais uma vez ainda este ano. “Eu trabalhei na roça muitos anos, por isso sei da importância que o café teve na economia da cidade”, destaca.

Apesar de toda a paixão e admiração pelo produto, Campos não é consumidor assíduo de café, como muitas pessoas que consomem o produto várias vezes ao dia. “Tomo com leite pela manhã, se eu tomar preto, me dá dor de cabeça o dia todo”, revela.

Os anos de ouro da produção cafeeira no Noroeste e Norte do Paraná durou até 1975, ano da geada negra, que dizimou as plantações das regiões causando grandes prejuízos para os produtores e para economia regional.

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