
Violência no trânsito: Ciretran de Umuarama realiza palestras de conscientização nas escolas
A 20ª Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito) de Umuarama realizou durante o Maio Amarelo, mês de conscientização sobre a violência […]

A 20ª Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito) de Umuarama realizou durante o Maio Amarelo, mês de conscientização sobre a violência no trânsito, uma programação de palestras e apresentações nas escolas municipais da cidade.
Conforme a chefe da Ciretran, Claudia Canalli, as atividades envolveram personagens queridos das crianças, que trataram do tema de forma educativa e envolvente. “Por ser uma educação mais próxima e efetiva, eles se sentem envolvidos nas histórias e, por isso, saem de lá corrigindo os pais e tentando mudar o comportamento deles, o que é o mais importante”, destaca.
Segundo Claudia, a ideia é conscientizar as crianças para que elas possam se tornar adultos e condutores mais conscientes sobre o seu papel como cidadão também no trânsito. “A pessoa reflete no trânsito o que ela é dentro de casa, no dia-a-dia dela, então se a criança que não tem regras dentro de casa, ela vai obedecer as regras de trânsito? Se ela não obedece a professora, ela vai obedecer o sinal vermelho e a faixa de pedestre?”, questiona.
A programação aconteceu durante todo o mês e passou por todas as escolas municipais de Umuarama. Funcionários e colaboradores da Ciretran fizeram questão de encenar os personagens usados para as atividades de conscientização.
Violência no trânsito
Dados da Umutrans (Diretoria de Trânsito de Umuarama), mostram que desde o começo deste ano até a terceira semana de maio, 397 acidentes foram registrados no município, uma média de quase 80 colisões e quedas de motocicleta por mês.
Apesar dos números serem um pouco menores, se comparados ao mesmo período do ano passado, quando foram 428 acidentes, média de 85,6/mês, são preocupantes, se comprado ao número de vidas perdidas. Enquanto em 2022 morreram quatro pessoas em acidentes na cidade, neste ano, até maio, já foram sete mortes, quase o dobro do registrado em todo o ano passado.
“A maioria das pessoas aprende ou quando leva um susto, um acidente, ou leva uma multa ou precisa passar por uma reciclagem, mas os pequenos, esses aprendem na escola, por isso temos que investir e intensificar a conscientização, porque eles são o futuro e essa mudança de comportamento não acontece do dia para a noite, é necessário um olhar diferenciado. É uma questão cultural que precisa ser mudada”, finaliza Claudia ao reiterar a importância da ação.


