
Polícia investiga se troféu de bronze foi utilizado no assassinato de Franciele
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está apurando se um troféu de bronze no formato de bola de golpe foi […]


A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está apurando se um troféu de bronze no formato de bola de golpe foi utilizado para tirar a vida de Franciele Gusso Rigoni, na última quarta-feira (31/05) em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O marido da mulher, Adair José Lago, é considerado o principal suspeito e foi preso após o funeral da esposa.
“Nós estávamos cumprindo um mandado de busca e apreensão na residência do casal e a equipe de investigação identificou um troféu, que assemelha-se a um material de bronze, e que há vestígios que parecem ser sangue. Então nós acionamos a perícia para constatar se, de fato, aqueles vestígios são sangue e pertencem à vítima, poderia ser o instrumento do crime. É compatível”, afirmou Igor Moura, delegado de Alto Maracanã.
O crime
O corpo de Franciele foi encontrado por volta das 21h do dia 31, após o próprio Adair acionar a Polícia Militar (PM) para denunciar o desaparecimento da mulher. Na ocasião, ele disse ter rastreado o veículo através de um dispositivo móvel no veículo ao desconfiar da demora da vítima em buscá-lo em um mercado.
Franciele foi encontrada em óbito dentro do veículo, que estava estacionado no Jardim Guarani, ao lado de uma árvore. Na ocasião, o investigador Fábio Rodrigo afirmou que Adair parecia assustado ao encontrar o corpo. O caso foi inicialmente trabalhado como latrocínio.
“O marido estava bem desesperado. Ela tinha levado ele até um determinado comércio, onde ficou para fazer orçamento nesse local. Após isso, ela acabou sumindo e apareceu em Colombo morta. A bolsa dela está sem pertences, vazia, e o celular não foi localizado. O que chama a atenção é que só a aliança dela não foi levada”, descreveu o investigador à Banda B.
Uma investigação foi iniciada com o achado do cadáver, e “pontas soltas” foram descobertas durante os trabalhos. Dentre elas, houve a diferença no relato dos horários em que a vítima deixou o condomínio com o marido, além do laudo pericial do horário da morte da vítima.
De acordo com os peritos, a rigidez no corpo de Franciele não condizia com uma morte recente, o que indicava que ela teria sido assassinada em algum outro local, não no veículo.
Outro fato que corrobora a hipótese foram vestígios de sangue encontrados na casa do casal, na região do Alphaville, em Pinhais. Com ajudo de luminol, os investigadores encontraram vários pontos de sangue na residência, como sofá e cortina da casa.
Câmeras de segurança
Imagens de câmeras de segurança obtidas pela Polícia Civil flagraram o momento que foi visto no carro do casal saindo do condomínio onde ambos viviam por volta das 15h de quarta-feira (31). Na filmagem, é possível ver que a mulher está no banco do carona, na exata posição em que seu corpo foi encontrado em óbito na noite do mesmo dia.
A filmagem vai na contramão do depoimento prestado por Adair, que informou aos investigadores que a esposa o havia deixado em um mercado por volta das 15h. Porém, o registro das câmeras mostra o casal saindo do condomínio às exatas 17h17 – horário posterior ao que ele teria supostamente feito as compras.
Além da contradição nos horários, no vídeo é possível ver a mulher no banco do passageiro na exata posição em que ela foi encontrada morta – com possível golpes de faca – dentro do carro da família em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
Assista:
(Com informações TN Online e Banda B)