
Inquérito sobre atentado à escola em Cambé é concluído pela Polícia Civil
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) divulgou, nesta quarta-feira (28), as informações sobre a conclusão do inquérito policial a respeito […]


A Polícia Civil do Paraná (PCPR) divulgou, nesta quarta-feira (28), as informações sobre a conclusão do inquérito policial a respeito do atentado que ocorreu, na segunda-feira (19), no Colégio Estadual Helena Kolody, em Cambé.
As considerações foram explanadas por Fernando Amarantino Ribeiro Gonçalves Amorim, delegado-chefe da Subdivisão da PCPR, em Londrina, e por Paulo Henrique Costa, delegado titular da Delegacia de Cambé.
O atentado foi executado por um homem de 21 anos, ex-aluno do colégio, mas as investigações descobriram que mais 4 homens estavam envolvidos na elaboração do crime. O atirador chegou prestar depoimento, mas foi encontrado morto dentro da cela, na quarta-feira (21). Outros 2 foram indiciados por homicídio qualificado e 2 estão sobre investigação por comércio ilegal de armas.
“Trabalhamos incansavelmente para descobrir todos os atores envolvidos na ação e dar uma resposta rápida à sociedade”, ressaltou Ribeiro.
O homem de 18 anos, de Gravatá, Pernambuco, apontado como o mentor no planejamento do atentado contra a escola, já estava sendo investigado por armazenar imagens de crianças em cenas de sexo e terrorismo e agora PC o indiciou por homicídio qualificado por colaborar na execução do crime, instigando e direcionando o executor. Os agentes também encontraram com o criminoso materiais que serão periciados.
O homem de 21 anos, de Rolândia, foi preso no mesmo dia e era amigo do atirador. Este teria auxiliado na compra de materiais, como a beca preta e também no planejamento do crime. Os dois também gravaram vídeos e tiraram fotos no Ginásio de Esportes de Rolândia, que foram liberados minutos antes do atentado. O criminoso permanece preso e foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado.
Os outros 2 homens, de 35 e 39 anos, também moradores de Rolândia, foram presos por fornecerem, de forma ilegal, a arma de fogo e munições utilizadas no ataque. Porém, conforme a investigação da PC nenhum deles sabia que seria utilizada para aquele fim.
“Ambos já têm passagens pela polícia por porte ilegal de armas, tráfico de drogas, furto, receptação e violência doméstica”, relatou o delegado.
(Com informações PCPR)