
Força-tarefa inicia 5º dia de buscas pelos umuaramenses desaparecidos na Serra do Mar
"Estamos orando, pedindo a Deus para que eles estejam vivos”, diz Geraldo Magela, pai de Felipe Furquim de Oliveira


As buscas pelo avião desaparecido na região da Serra do Mar, no litoral do Paraná, com os três umuaramenses, entraram nesta sexta-feira (7), no quinto dia. Até o momento já foram mais de 30 horas de operação sem vestígios da aeronave.
Ontem (6), o secretário de Segurança Pública do Estado, coronel Hudson Leôncio Teixeira, afirmou que as buscas não vão cessar até que os três sejam encontrados. Na aeronave estavam dois servidores do governo do Paraná, Felipe Furquim de Oliveira (diretor da Casa Civil na região noroeste) e Heitor Genowei Junior, o Juninho do Posto (superintendente da Viaje Paraná, divisão da Secretaria de Estado do Turismo), além do piloto, Jonas Borges Julião.
Segundo a Sesp, a força-tarefa, coordenada pelo Grupo de Operações Especiais do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), centra as buscas na área delimitada pela Força Aérea Brasileira (FAB).

Além do uso de aviões, helicópteros e drones, equipes por terra também participam da operação de buscas. Ao todo mais de 100 bombeiros e volúntários estão empenhados na tentativa de localizar a aeronave Piper Arrow, modelo PA-28R-200, de propriedade particular, que decolou de Umuarama e desapareceu do radar minutos antes do pouso no aeroporto de Paranaguá.
Comoção
Nesta quinta-feira (6), famíliares e amigos dos três desaparecidos participaram de uma vígilia realizada no Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Umuarama. Desde que a notícia do desaparecimento da aeronave chegou, é grande o clima de comoção na cidade.

Os três eram bastante conhecidos no município e na região. A esperança é de que eles sejam encontrados com vida. Nesta quinta-feira, o pai de Felipe Furquim de Oliveira, Geraldo Magela de Oliveira, disse, durante conversa com a imprensa, que toda a família está com o coração “arrebentado”.
“Ele estava todo contente, porque conseguiu ficar um pouco mais com a familía [esposa e a filha] e que conseguiria ir de avião no dia seguinte [segunda-feira]. A gente está com o coração partido, arrebentado mesmo. Acho que os outros [pais] também estão na mesma situação que eu. Estamos orando, pedindo a Deus para que eles estejam vivos”, afirmou.

Apesar de não ter ido acompanhar as buscas no litoral paranaense, a família está acompanhando de perto a movimentação da força-tarefa, pois está em contato direto com a família de Heitor Genowei Junior, que está no local desde a última terça-feira (4).