
Polícia Civil e Cram promovem panfletagem de conscientização sobre violência contra a mulher
A Delegacia da Mulher de Umuarama (Polícia Civil) em conjunto com o Centro de Referência e Atendimento à Mulher em […]


A Delegacia da Mulher de Umuarama (Polícia Civil) em conjunto com o Centro de Referência e Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Cram) realizaram nesta sexta-feira (21) uma ação de distribuição de materiais informativos em defesa dos direitos da mulher, alertando sobre todas as formas de violência.
O objetivo principal foi enfatizar a importância da denúncia de qualquer tipo de violência contra mulheres, seja física, psicológica, moral, sexual ou patrimonial, destacando a necessidade de combatê-las.
Em 2023, a comarca de Umuarama já registrou 4 casos de tentativa de feminicídio, sendo duas delas neste mês de julho. Os responsáveis pelos atos foram capturados e estão detidos.
Segundo a Polícia Civil, boletins de ocorrência relacionados à violência doméstica e familiar contra a mulher podem ser registrados nas delegacias de polícia ou online através do site. Além disso, o Paraná dispõe de canais de denúncias anônimas, como os telefones gratuitos 180 (nacional) e 181 (estadual), que permitem que terceiros avisem a polícia sobre casos de violência contra a mulher.
Em Umuarama, está disponível o Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), destinado a prestar acolhimento e atendimento humanizado às mulheres em situação de violência.
Caminhada do Meio-Dia
A Caminhada do Meio-Dia, organizada pelo Governo do Estado do Paraná, por meio da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, acontecerá no sábado (22), que é o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio e foi escolhido para lembrar da Advogada Tatiane Spitzner que foi encontrada morta após uma queda da sacada do apartamento onde morava com o marido, em 2018. O laudo atestou asfixia mecânica como causa da morte.
A caminhada está programada para iniciar às 11:30h, na Praça Miguel Rossafa com destino a Praça Arthur Thomas, para depois retornar ao ponto de partida. Todas as pessoas estão convidadas a participar, principalmente os familiares que perderam mulheres vítimas da violência contra a mulher.

