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Umuarama adere a Campanha Coração Azul e ilumina Paço Municipal da Amizade

No Paraná o Dia Estadual Contra o Tráfico de Pessoas foi instituído em 2018

Foto: PMU
Umuarama adere a Campanha Coração Azul e ilumina Paço Municipal da Amizade
Redação - OBemdito
Publicado em 25 de julho de 2023 às 15h04 - Modificado em 21 de maio de 2025 às 04h36

No próximo sábado (30) é celebrado o Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico Humano, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). A campanha Coração Azul visa alertar sobre o tráfico de pessoas e promover a solidariedade com as vítimas. Umuarama adere à campanha Coração Azul e ilumina o Paço Municipal da Amizade com holofotes azuis de 24 a 30 de julho.

Relatório recente da ONU revelou que mais de 50 mil pessoas foram identificadas como vítimas de tráfico humano. No Brasil, a pandemia de covid-19 aumentou a vulnerabilidade social e o tráfico de pessoas também teve crescimento, com mulheres e meninas sendo as maiores vítimas da exploração sexual e homens do trabalho escravo.

“O relatório nacional sobre tráfico de pessoas, produzido e divulgado em 2021 pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) em parceria com a Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senajus/Mjsp), identificou duas modalidades de tráfico de pessoas mais comuns no Brasil: trabalho análogo à escravidão e exploração sexual. Entretanto, outras modalidades são reconhecidas pelo Ministério da Justiça, entre elas a servidão doméstica, mendicância e o casamento servil. No mundo, as modalidades incluem também o tráfico de migrantes e o tráfico de órgãos”, comenta Amós Westphal, secretário municipal de Assistência Social.

A Lei Federal nº 13.344/2016 no Brasil define como se dá o tráfico de pessoas e garante a reinserção das vítimas na sociedade. As modalidades mais comuns de tráfico no país incluem trabalho análogo à escravidão e exploração sexual.

Estudos mostram que a maioria das vítimas do tráfico humano no Brasil são mulheres e meninas (72%), sendo 83% delas traficadas para exploração sexual e 13% para trabalho forçado. Já entre os homens, 82% são traficados para trabalho forçado.

Westphal ainda destaca a importância de toda a sociedade participar da campanha e denunciar qualquer desrespeito à vida humana. Em Umuarama, as denúncias podem ser feitas à Defensoria Pública da União ou anonimamente pelos telefones 100 ou 180.

(Com informações assessoria PMU)

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