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Paraná é o estado que mais reduziu o desmatamento nos primeiros cinco meses de 2023

O Paraná foi o estado que mais reduziu o desmatamento ilegal da Mata Atlântica no País nos primeiros cinco meses […]

Foto: IAT
Paraná é o estado que mais reduziu o desmatamento nos primeiros cinco meses de 2023
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Publicado em 30 de julho de 2023 às 16h54 - Modificado em 21 de maio de 2025 às 04h21

O Paraná foi o estado que mais reduziu o desmatamento ilegal da Mata Atlântica no País nos primeiros cinco meses deste ano. A área de vegetação suprimida passou de 1,8 mil hectares para 860 hectares uma queda de 54% no comparativo com o mesmo período do ano passado.

O levantamento feito pelo Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD) Mata Atlântica, uma parceria da Fundação SOS Mata Atlântica, Arcplan e a plataforma colaborativa Mapbiomas, especializada em meio ambiente, mostrou que na média a área desflorestada do bioma no Brasil foi de 7.088 hectares, ante 12.166 hectares registrados entre janeiro e maio de 2022, uma redução de 42%.

Everton Souza, diretor-presidente do Instituto Água e Terra (IAT), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) destacou que “O Paraná fez do combate ao desmatamento ilegal uma obsessão, por isso esse novo dado precisa ser comemorado, reflete um trabalho bem sério que estamos desenvolvendo. Reforça que nossas ações de monitoramento, fiscalização, repressão e educação ambiental, implementadas lá em 2019 pelo governo Ratinho Junior, estão surtindo os efeitos desejados”.

De acordo com o levantamento, Paraná perdeu 4.069 hectares de área com vegetação nativa em 2022, 0,2% do total do Brasil, contra 7.031 hectares em 2021. O número também é inferior a 2020 que foi de 5.770 hectares.

“Mas não estamos satisfeitos. Queremos e vamos melhorar ainda mais esses números. Aqui no Paraná a tolerância com o desmatamento é zero. Temos o desenvolvimento sustentável como meta e esse trabalho está ganhando cada vez mais corpo junto aos municípios”, afirmou Souza.

O diretor-presidente do IAT ressaltou que a melhora dos indicadores é reflexo do planejamento do órgão ambiental, focado em novas tecnologias, fiscalização em tempo integral, reforço no quadro técnico e investimento em educação ambiental com ações, projetos e programas como o Paraná Mais Verde, Arboreto e Apoie um Viveiro. “Estamos contratando novas tecnologias para monitorar em tempo real quem comete esse crime, mas contamos também com a conscientização das pessoas”, disse.

Perto de 300 pessoas foram presas em flagrante nos últimos três anos, segundo levantamento da Polícia Ambiental-Força Verde. O valor das multas é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, conforme a Lei Estadual 12.945/2000.

Como ajudar

A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora silvestre. O principal canal do Batalhão Ambiental é o Disque-Denúncia 181, o qual possibilita que seja feita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão. Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente).

(Com informações Agência Estadual de Notícias)

Foto: Edgar Fernandez/Instituto Guaju
Foto: IAT

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