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Mãe busca ajuda para acompanhar tratamento do filho que tem megacólon congênito

Roberta Thais Rocha, moradora do Jardim das Graças II, em Umuarama, está em busca de ajuda para seguir com o […]

Foto: Álbum pessoal
Mãe busca ajuda para acompanhar tratamento do filho que tem megacólon congênito
Stephanie Gertler - OBemdito
Publicado em 2 de agosto de 2023 às 21h03 - Modificado em 21 de maio de 2025 às 04h06

Roberta Thais Rocha, moradora do Jardim das Graças II, em Umuarama, está em busca de ajuda para seguir com o tratamento do filho João Gabriel, de 7 anos, que sofre de megacólon congênito. Ele está internado em Curitiba, no Hospital Pequeno Príncipe em estado estável, mas considerado complicado.

Devido à situação, a mãe disse que não pode trabalhar, pois precisa acompanhar o filho no hospital enquanto seu marido arca sozinho com todas as despesas. Além dos custos com a alimentação e insumos, os pais também precisam adquirir produtos de higiene pessoal, remédios e fraldas, já que as do hospital causaram alergia na criança, aumentando os gastos da família.

A criança tem essa condição desde 1 ano e 6 meses, mas foi em 2021 que seu quadro passou a se agravar, necessitando de intervenção cirúrgica. Em novembro de 2022 a bolsa de colostomia que o menino usava foi retirada. Porém, após 15 dias surgiram complicações levando à necessidade de uma nova abertura, resultando em um total de 65 dias de hospitalização. O quadro se estabilizou temporariamente, permitindo a realização de vários exames.

No entanto, em junho deste ano o estado de saúde voltou a se complicar e os pediatras locais optaram por encaminhá-la para atendimento na Capital. Em 4 de julho houve uma melhora e eles retornaram a Umuarama.

Infelizmente, o quadro começou a piorar novamente e em 23 de julho a criança retornou ao hospital em Curitiba, onde está internado desde então. Roberta disse que o filho tem enfrentado dificuldades para se alimentar, sentindo muitas náuseas e a equipe médica ainda não descobriu o que está ocasionando estes sintomas.

A família busca ajuda para custear suas despesas através de promoções com a ajuda de Larissa Monteiro, que é prima de Roberta. No sábado (26) eles realizarão um sorteio que terá como prêmio 30 litros de chopp da Disk Chopp Umuarama.

Para participar, basta acessar o perfil de Roberta no Instagram e adquirir os números. As contribuições podem ser feitas através do Pix (chave 44984540474) em nome de Roberta Thais Rocha Martins.

Megacólon congênito

Megacólon congênito, também conhecido como doença de Hirschsprung, é uma condição que afeta a camada muscular do intestino, dificultando e impedindo a eliminação de fezes e gases. Isso ocorre devido à incapacidade do intestino de contrair adequadamente, levando ao acúmulo de fezes e gases, resultando em uma série de sintomas e problemas de saúde. Felizmente, o Megacólon Congênito pode ser tratado.

Os sintomas dessa doença podem surgir logo após o nascimento do bebê, principalmente pela falta de contração de parte do intestino. O sintoma mais comum é a não eliminação do Mecônio, que são as primeiras fezes do bebê, nas primeiras 48 horas após o nascimento. Em alguns casos, as alterações provocadas pelo problema podem levar semanas ou meses para serem diagnosticadas.

Os sintomas adicionais podem incluir constipação intestinal crônica, distensão abdominal, diarreia, náuseas, vômitos, enterocolite, perfuração intestinal, atraso no crescimento e desnutrição.

O diagnóstico do Megacólon Congênito na fase pré-natal é raro, sendo a observação dos sinais e sintomas mencionados acima a principal forma de fechá-lo. Quando há suspeita, exames de imagem, como Raio X abdominal e enema opaco, podem ser solicitados, e alguns pacientes podem precisar de biópsia do intestino.

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