
Éris: Subvariante mutante do Covid-19 motiva cientistas a recomendarem a volta das máscaras
A BG.5 é uma subvariante da ômicron que tem se espalhado de forma acelerada nos EUA e em outros países


Uma nova subvariante do vírus da Covid-19 tem sido motivo de preocupação para cientistas em todo o mundo, que voltaram a recomendar o uso de máscaras. Nomeada Éris, a EG.5 foi originada da variante ômicron e está gerando um desconforto tremendo na academia científica por se tratar de, até então, a versão mais mutável do vírus no momento.
A Éris é considerada uma “variante de interesse” pela OMS (Organização Mundial de Saúde), o que significa que ela ainda deve ser estudada. Até o momento o que os cientistas conseguiram verificar é que se trata da mais transmissível e mutada versão do vírus, porém mesmo assim não há uma ameaça a saúde pública de mesma intensidade como ocorreu no início da pandemia.
“As evidências disponíveis não sugerem que o EG.5 tenha riscos adicionais à saúde pública em relação às outras linhagens descendentes de Omicron atualmente em circulação”, afirmou a OMS, em comunicado.
A subvariante, entretanto, tem se espalhado de forma acelerada nos Estados Unidos, Canadá e Israel, o que motivou os cientistas a acreditarem que o melhor a se fazer é retornar com o uso de máscaras para reduzir os contágios.
“A Covid está em alta novamente, se espalha principalmente pelo ar, então… vamos repetir?… ventile e/ou limpe o ar do seu prédio, fique em casa quando estiver doente, mantenha distância e use máscaras”, disse Catherine Noakes, engenheira especialista em ventilação e epidemiologia da Universidade de Leeds, em sua conta no Twitter, recém nomeado X.
Apesar de não apresentar nenhum mal ao usuário e ser considerado um dos meios de maior prevenção ampla contra o coronavírus, as máscaras ainda não voltaram a ser obrigatórias em nenhum país do mundo.
A subvariante Éris recebe o nome da deusa da discórdia na mitologia grega.
(Com informações BBC e OMS)