
Desempregada, moradora de Umuarama pede ajuda para manter tratamento de irmão acamado
Vivendo do auxílio doença, Solange, que tem quatro filhos, também levou o irmão para morar com ela


Solange Maria Rangel, de 46 anos, moradora do Jardim União, em Umuarama, está pedindo ajuda para custear o tratamento de saúde do irmão, que sofre de uma doença ainda sem diagnóstico. Célio Galdino Rangel, de 42 anos, que mora com ela, tem uma ferida na perna que surgiu depois da amputação de três dedos de um dos pés.
O homem, que residia em Campinas, São Paulo, era motorista de caminhão e fazia transporte de sofá. Após uma desilusão amorosa, acabou virando usuário de drogas e foi morar na rua. “Um tempo depois ele foi resgatado por uma ex-patroa que nos avisou sobre a situação. Fomos buscá-lo em São Paulo e quando ele chegou aqui, foi direto para o hospital, estava muito inchado, não conseguia entrar em casa”, conta Solange.
Conforme ela, depois disso, o irmão ficou um tempo internado no hospital Uopeccan com suspeita de Covid. Após receber alta, teve que voltar a ser internado, desta vez, em outro hospital, onde passou mais algumas semanas. “Em janeiro deste ano, apareceu uma ferida em um dos dedos e, por isso, levamos ele para o P.A 24h para fazer o tratamento. Ele passou mais 52 dias internado. Depois disso precisou amputar os dedos”, resume.
Além do ferimento na perna, Célio também desenvolveu uma escara (úlcera nas costas) devido o tempo que passa deitado. Diabético, ele possui o quadril quebrado e não tem a cabeça do fêmur, o que provoca muita dor e o mantém acamado.
“Os custos com os remédios e com os curativos giram em torno de R$ 2.600 por mês. Por enquanto temos um enfermeiro que vem aqui e faz o curativo. Nos próximos meses não sei como vamos fazer para manter o tratamento dele”, conta.
Encostada pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e, vivendo do auxílio doença, Solange, que tem quatro filhos, todos morando na mesma casa, também levou o irmão para morar com ela. “Não sei mais o que fazer. Por isso estou pedindo ajuda para quem puder nos ajudar, com dinheiro ou com qualquer outra coisa”, desabafa.
Quem quiser ajudar pode fazer a doação de qualquer valor através da chave Pix 03417884900, em nome de Célio Galdino Rangel, banco Caixa Econômica Federal. Os recursos arrecadados serão usados para o tratamento médico, a compra dos remédios e também para a manutenção dos curativos.