
UniAlfa inicia a II Semana Jurídica do Curso de Direito com auditório lotado e excelentes palestras
Na noite da última segunda-feira (28) teve início a II Semana Jurídica do Curso de Direito da UniAlfa Faculdade, que […]


Na noite da última segunda-feira (28) teve início a II Semana Jurídica do Curso de Direito da UniAlfa Faculdade, que tem como tema “Direito, Justiça e Novas Tecnologias”. O evento contou com o auditório da instituição de ensino lotado, com cerca de 350 participantes e excelentes palestras, tanto para os acadêmicos, como para profissionais da área e a comunidade em geral.
As boas vindas foram feitas pelo diretor-geral da UniAlfa, Dorival Marcos Rodrigues, que ressaltou o orgulho de ver o recém-inaugurado auditório lotado. “É mérito da qualidade do curso que estamos oportunizando. Agradeço a todos os convidados, acadêmicos e equipe de professores pela presença. Tenho certeza que serão quatro noites de muito conhecimento, em um evento programado com muita dedicação da coordenação e direção e demais pessoas que deram suporte”, disse.
O coordenador do curso de Direito, Cleberson Cardoso de Oliveira fez as apresentações, deu um panorama dos temas que serão abordados pelos palestrantes e chamou o coral da OAB para uma apresentação.
O presidente da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Christhian Rodrigo Pellacani fez a abertura oficial da Semana Jurídica e ressaltou que não é fácil fazer um evento desse porte de forma gratuita.
“Alunos aproveitem e parabéns à UniAlfa. Tenho certeza que será um evento inspirador e enriquecedor. O tema escolhido é muito pertinente, pois vivemos em uma era de constantes mudanças tecnológicas. A inteligência artificial, a automação, a digitalização dos processos são avanços que trazem oportunidades e desafios. Temos que olhar com resiliência e também olhar o futuro. As palestras e debates prometem iluminar esse caminho em constante evolução”, disse Pellacani.
PALESTRAS
O primeiro palestrante da noite foi Alexander Boeing Noronha Dias, Delegado da Polícia Federal em Maringá. Ele abordou o funcionamento da Polícia Federal no combate aos crimes financeiros. Alexander disse que os primeiros trabalhos foram mais complicados, depois os policiais começaram a realizar operações de maior porte e com alvos mais robustos.
Todo esse trabalho foi evoluindo ao longo dos anos e contou com a inserção de novas ferramentas, que foram desenvolvidas especialmente para combater crimes financeiros e depois passaram a ser utilizadas para outras demandas.
O delegado acrescentou que um dos grandes focos da Polícia Federal é descapitalizar as organizações criminosas e atuar visando prender os chefes dos esquemas.
O segundo palestrante foi Marcio Guedes Berti, professor e advogado, que abordou o Processo Penal e Provas Digitais. Ele afirmou que o processo penal brasileiro sofre influência de uma teoria geral do processo que não foi criada para essa finalidade diretamente.
“O processo penal é um instrumento de materialização dos direitos e garantias fundamentais. Ninguém será privado de sua liberdade sem o devido processo legal e em um estado democrático de direito ninguém está acima da lei”, explicou. Berti acrescentou que “a ordem constitucional deve ser observada, e a ordem infraconstitucional também. Não pode haver flexibilização dos direitos e garantias fundamentais contra quem a gente não gosta, pois pode servir para nós mesmos”.
O palestrante questionou a parcialidade de um juiz que permite a realização de vários atos e depois ainda vai julgar o réu; abordou o sistema penal brasileiro (considerado por ele inquisitório) e afirmou que o juiz deve ser equidistante.
Por fim, comentou que no Brasil há mudanças de leis para que as coisas sigam acontecendo como sempre foram. “Para isso muitas vezes usam jurisprudências, que acabam indo contra a letra da lei, justamente para manter o que se quer manter. Muitas decisões são tomadas com base em juízos morais. Não quero saber da moral do juiz, não vou lá para saber o que o juiz pensa, eu vou ao judiciário para que ele faça valer o direito. O processo penal precisa ser estudado com seriedade”.
PROGRAMAÇÃO
29 de agosto – Terça-feira
– Palestrante: Tatiana Manna Bellasalma e Silva
Coordenadora do Núcleo de Práticas Jurídicas do Curso de Direito do Centro Universitário Unifatecie/ Advogada
Tema da palestra: Desvendando a LGPD: O Desafio da Proteção de Dados na era Digital
– Palestrante: Ricardo da Silveira e Silva
Professor de graduação do Centro Universitário Unifatecie, período integral E Unicesumar/ Advogado
Tema da palestra: Justiça 4.0: A Revolução da Inteligência Artificial no Âmbito Jurídico
– 30 de agosto – Quarta-feira
– Palestrante: Maristela Aparecida Siqueira D’Aviz
Juíza de Direito Substituta do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná
Tema da palestra: Doutrina da Proteção Integral: Instrumentos Jurídicos para a Colheita das Declarações de Crianças e Adolescentes Vítimas ou Testemunhas de Violência.
– Palestrante: Adriane Cordeiro Trevisani
Advogada / Professora
Tema da palestra: Perícia Judicial com Ênfase em Documentoscopia
– 31 de agosto – Quinta-feira
Palestrante: Leonardo Grilo Menegon
Juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná
Tema da palestra: A função Punitiva da Responsabilidade Civil no Âmbito dos Contratos Bancários
Palestrante: Paulo Roberto Pegoraro Júnior
Advogado, Professor
Tema da palestra: Blockchain e Criptomoedas: Tecnologias Disruptivas e Impactos nas Relações Negociais.










