
Associação de bares e restaurantes pede ao presidente Lula o retorno do horário de verão
Associação afirma que adoção da medida movimentará a economia


A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin e ao ministro do Turismo, Celso Sabino, manifestando apoio à retomada do horário de verão e destacando os benefícios que essa decisão traria ao setor de bares e restaurantes, bem como à economia do país.
Segundo o documento, a adoção do horário de verão teria um impacto direto no faturamento dos bares e restaurantes, resultando em um crescimento de 10% a 15%. Em um momento em que o setor ainda se recupera dos prejuízos causados pela pandemia, a implementação dessa medida beneficiaria um segmento que gera renda para mais de 7 milhões de brasileiros e abrange cerca de 1,5 milhão de empreendimentos em todo o país.
A Abrasel enfatiza que a medida impulsionaria a economia, especialmente nos setores de comércio e turismo, pois os turistas tendem a aproveitar mais os destinos, estendendo suas atividades até mais tarde.
De acordo com Paulo Solmucci, presidente da Abrasel, “O retorno do horário de verão proporcionaria mais tempo de luz natural durante o dia, favorecendo o consumo e a frequência de clientes nos estabelecimentos, além de aumentar a movimentação e a segurança nas cidades em geral. Além disso, seria benéfico para todo o país, uma vez que contribui para a economia de energia e reduz os custos operacionais das empresas, mesmo que atualmente não enfrentemos risco de desabastecimento.”
O Ministério de Minas e Energia emitiu uma nota informando que até o momento não há necessidade de reintroduzir o horário de verão no Brasil, medida que foi suspensa em 2019.
No final do ano passado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveu uma enquete em uma rede social para debater a possível volta do horário de verão. Na ocasião 66,2% dos participantes se mostraram favoráveis à medida, enquanto 33,8% foram contrários. Mais de 2 milhões de pessoas participaram dessa votação informal.
(Com informações Abrasel)