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Umuarama: parceria entre IFPR e Hospital Cemil leva ciência a pacientes e acompanhantes

O curso de ciências biológicas do Instituto Federal do Paraná (IFPR) tem desenvolvido o projeto de extensão “Ciência da Alegria: a […]

Fotos: IFPR
Umuarama: parceria entre IFPR e Hospital Cemil leva ciência a pacientes e acompanhantes
Stephanie Gertler - OBemdito
Publicado em 18 de outubro de 2023 às 08h00 - Modificado em 20 de maio de 2025 às 23h10

O curso de ciências biológicas do Instituto Federal do Paraná (IFPR) tem desenvolvido o projeto de extensão “Ciência da Alegria: a arte de dialogar ciência e promover saúde” em parceria com o Hospital Cemil, em Umuarama. O projeto visa a realização de oito intervenções de ensino de ciências no ambiente hospitalar, com o propósito de estabelecer uma maior proximidade, criar diálogos diversos e promover a saúde e o bem-estar por meio do conhecimento científico.

As intervenções ao longo do projeto foram distribuídas em diferentes temáticas: “mandíbula” de um tubarão-tigre, plantas carnívoras, animais marinhos (estrelas do mar e conchas de gastrópode), termoscópio de Galileu, som dos insetos (gafanhotos), diversidade dos insetos, inflorescências e microrganismos.

Desde maio deste ano, o projeto tem sido conduzido todas as sextas-feiras pelos professores Fernanda Fazion e Marcelo Elias, com a participação da estudante Isabela Silva. Até o momento, mais de 450 pessoas, entre pacientes e acompanhantes, foram envolvidas no projeto.

Os idealizadores destacam que, ao longo das intervenções, receberam diversas declarações que chamaram a atenção, ressaltando que a introdução de temáticas tão diversas despertou grande curiosidade nos pacientes e em seus acompanhantes.

“Temos uma recepção muito positiva, tanto por parte dos funcionários do hospital quanto dos pacientes. Os pacientes frequentemente nos dizem que é bom ver pessoas diferentes e que isso mudou o seu dia. Muitos deles nunca imaginaram que teriam essa experiência dentro do hospital. Dessa forma, conseguimos tornar o tempo que passam no hospital um pouco mais agradável por meio das pequenas intervenções que realizamos nos leitos. Em todas as visitas que fizemos, recebemos um acolhimento extremamente positivo”, relata Marcelo.

Apesar de o projeto estar em andamento, eles afirmam que, com base nas vivências e experiências até o momento, o ensino de ciências, quando colocado como um componente coadjuvante e não protagonista no processo de promoção da saúde e do bem-estar, exibe um potencial inovador e facilitador para diversos tipos de diálogos.

A interseção entre o ensino de ciências no ambiente hospitalar mais do que simplesmente transmite conhecimentos científicos, o projeto proporciona uma nova forma de se relacionar com a ciência, envolvendo conversas, escuta, demonstrações e aproximação com as diferentes realidades, muitas vezes fragilizadas e expostas nesses locais. Os professores e a aluna acreditam que a ciência pode se tornar um espaço de encontros, descobertas, encantos, sorrisos e afeto.

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