
Influencers do Paraná presos durante investigação envolvendo o ‘Jogo do Tigrinho’ são soltos
Três influenciadores digitais do Paraná que haviam sido presos durante uma operação da Polícia Civil envolvendo o “Jogo do Tigrinho” […]


Três influenciadores digitais do Paraná que haviam sido presos durante uma operação da Polícia Civil envolvendo o “Jogo do Tigrinho” foram soltos na última semana. Eduardo Campelo, Ricardo Nascimento e Gabriel Vieira permaneceram 9 dias na prisão e postaram uma foro nas redes sociais em frente à Cadeia Pública de Curitiba com os dizeres “Estamos livres!! Glória a Deus” na publicação.
Algumas postagens nas contas dos influencers foram excluídas, porém as contas – que somam mais de 1 milhão de seguidores – foram mantidas. Eles, que são ex-motoboys, até realizaram uma ação em um posto de combustíveis para alguns colegas de profissão, onde distribuíram gasolina de graça, ganhando muita popularidade.
O advogado deles, Igor Ogar, afirmou que os clientes são inocentes:
“Diante de todas as diligências que foram feitas pela Polícia Judiciária não restam dúvidas que, ao final de uma eventual ação penal se dará com a absolvição dos investigados, que provarão sua inocência. Ainda, vale ressaltar que os investigados sequer exercem qualquer domínio ou controle sobre a plataforma de jogos ‘Fortune Tiger’, popularmente conhecida como ‘Jogo do Tigrinho’”, afirmou Ogar, em nota.
Jogo de azar
Fortune Tiger, ou “jogo do tigrinho”, é uma espécie de jogo online que simula um caça-níquel e está conquistando vários adeptos no Brasil. Ele pode ser jogado no celular ou computador e tem causado inúmeras polêmicas devido a um suposto enriquecimento ilícito de uma influenciadora – caso que está sendo investigado.
No Brasil, o jogo ficou famoso devido à campanha feita por vários influenciadores digitais e jogadores, onde eles compartilham suas supostas “táticas” no jogo.
Por ser considerado um cassino online, o jogo é proibido no Brasil pela Lei de Contravenções Penais. Além disso, o jogo também está hospedado em sites externos que não têm registro no Brasil.