Rodrigo Mello Publisher do OBemdito

Família faz vaquinha online para cirurgia de criança com paralisia cerebral em Umuarama

O procedimento, que custa em torno de R$70 mil, e será feito em um hospital particular do Piauí, não é realizado pelo SUS

Foto: Reprodução/OBemdito
Família faz vaquinha online para cirurgia de criança com paralisia cerebral em Umuarama
Rodrigo Mello - OBemdito
Publicado em 12 de janeiro de 2024 às 12h59 - Modificado em 20 de maio de 2025 às 18h05

A família da umuaramense Tamires Victoria, de 10 anos, está fazendo uma vaquinha online para arrecadar recursos para a realização de cirurgia de rizotomia dorsal seletiva. Tamires nasceu com microcefalia e paralisia cerebral e precisa fazer a cirurgia para ter uma melhoria na qualidade de vida, pois sofre com a espasticidade, que é a rigidez muscular.

A doença, que foi descoberta quando a criança tinha três meses de idade, era tratada com os medicamentos canabidiol e baclofen, que não estão mais fazendo efeito. Por conta disso, Tamires não consegue mais relaxar e acaba ficando esticada, devido à rigidez muscular.

“Na gestação, eu tive pré-eclâmpsia [ressurgimento ou agravamento da hipertensão] durante a gravidez, onde faltou oxigênio e veio a prejudicar Tamires. Descobrimos quando ela tinha três meses de idade. Acabou afetando a coordenação motora e a fala. Ela também tem espasticidade muito forte o que atrapalha o cuidado com ela”, revela Cleide Maria da Silva, mãe de Tamires.

O procedimento, que custa em torno de R$70 mil, e será feito em um hospital particular do Piauí, não é realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e por isso, a família está fazendo a vaquinha. Além da cirurgia, também é necessário pagar os custos com o hospital, com a reabilitação, com os medicamentos e o tratamento posterior, que fica em torno de R$150 mil.

“A cirurgia é minimamente invasiva e é feita através de um procedimento neurocirúrgico que corta seletivamente raízes nervosas problemáticas da medula espinhal. Depois, ela precisa passar um tempo lá para fazer a reabilitação”, conta.

Conforme especialistas, as crianças com paralisia cerebral, que fazem o tratamento de espasticidade, conseguem até melhorar o posicionamento postural nas cadeiras de rodas e evitar deformidades como luxação de quadril e escoliose.

“A cirurgia vai evitar muito que ela tenha deformidade, porque ela tem uma luxação no quadril. Os pés dela também estão entortando e, as espasticidades, quando bem tratada, corrigem, evitando essas deformidades. Ela sente muita dor, por conta disso”, explicou.

Quem quiser ajudar pode doar qualquer valor através da Chave Pix 06247799985, em nome de Cleide Maria da Silva, banco Bradesco, ou acessar a vaquinha virtual disponível aqui. Até a manhã desta quinta-feira (11), 88 pessoas já haviam doado R$ $ 5.510,56.

A família também está realizando uma rifa de um garrote. Os números custam R$10 e podem ser adquiridos através do WhatsApp (44) 9868-9054 (Cleide). O sorteio será realizado no próximo dia 30 de janeiro. “Sou muito grata a Deus e às pessoas que estão ajudando. Que Deus abençoe a todos”, finalizou.

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