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Após 31 anos, ossada de menino desaparecido em Maringá é identificada pela Polícia Civil

A angústia que perdurava por mais de três décadas na família de José Carlos dos Santos, desaparecido aos 12 anos […]

Foto: GMC Online
Após 31 anos, ossada de menino desaparecido em Maringá é identificada pela Polícia Civil
Redação - OBemdito
Publicado em 29 de janeiro de 2024 às 14h33 - Modificado em 20 de maio de 2025 às 17h07

A angústia que perdurava por mais de três décadas na família de José Carlos dos Santos, desaparecido aos 12 anos em 1992, em Maringá, no Norte, cedeu lugar a um alívio misturado com a justificada revolta. A Polícia Civil do Paraná confirmou, recentemente, que os restos mortais encontrados na mesma época e região do desaparecimento pertencem ao jovem.

A revelação foi feita pela delegada Patrícia Conceição Nobre Paz, titular do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas do Paraná (Sicride), em reportagem veiculada pela RICtv Maringá em 24 de janeiro. O Sicride, instaurado em 1995, surge como resposta aos diversos casos de desaparecimentos infantis no estado, como os de Leandro Bossi e Evandro Ramos Caetano em 1992, em Guaratuba.

Patrícia Conceição esclareceu que, na época, não havia os recursos de investigação disponíveis atualmente. A identificação dos restos mortais de José Carlos foi realizada por meio de exames de DNA, utilizando um programa conjunto do Governo Federal e Estadual.

“A ossada encontrada no Instituto Médico Legal em 1992, alguns meses após o desaparecimento, teve sua identificação comprometida pela falta de tecnologia na época. Com os avanços proporcionados por um projeto conjunto do Governo do Estado, Polícia Científica e Governo Federal, foi possível, neste ano, confirmar a compatibilidade do DNA da ossada com o de José Carlos. Assim, encerramos a incerteza sobre o paradeiro do jovem”, afirmou a delegada.

José Carlos do Santos desapareceu no dia 3 de março de 1992. A última vez em que foi visto estava saindo de casa, na Rua Grande do Norte, no Jardim Alvorada. Os restos mortais foram encontrados em um fundo de vale no bairro, meses depois. Desde então, eram mantidos guardados no Instituto Médico Legal (IML) de Maringá.

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