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Umuarama ocupa o 41º lugar no ranking de geração de empregos no Paraná

Entre os 399 municípios paranaenses, 306 tiveram saldo positivo na geração de empregos

Foto: Danilo Martins/OBemdito
Umuarama ocupa o 41º lugar no ranking de geração de empregos no Paraná
Redação - OBemdito
Publicado em 1 de fevereiro de 2024 às 11h00 - Modificado em 20 de maio de 2025 às 16h55

Umuarama, com aproximadamente 117 mil habitantes, ocupou o 41º lugar no ranking de empregabilidade do Paraná, durante o ano de 2023. De acordo com as informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), foram 482 vagas que colocaram a Capital da Amizade entre as 306 das 399 cidades do Estado que tiveram um saldo positivo na geração de empregos, conforme resultado divulgado na última última terça-feira (30).

Estado fechou o ano com 87.599 novas vagas, o melhor resultado do Sul e o quarto melhor do País, respondendo por 6% de todos os postos formais criados no Brasil no ano passado.

Curitiba liderou o ranking estadual, com 12.792 pessoas colocadas no mercado de trabalho em 2023. Mas além da Região Metropolitana, metade dos municípios no top 10 na geração de empregos fica no Interior do Estado. Na sequência da Capital vêm Londrina (6.728), São José dos Pinhais (5.886), Maringá (5.272), Ponta Grossa (3.838), Foz do Iguaçu (2.824), Pinhais (2.779), Assis Chateaubriand (2.469), Colombo (2.419) e Toledo (2.257).

Entre os municípios que tiveram mais mil colocações no mercado de trabalho em 2023, também aparecem Cascavel (2.031), Guarapuava (1.696), Paranavaí (1.370), Campo Largo (1.344), Araucária (1.323), Paranaguá (1.204), Francisco Beltrão (1.074), Campo Mourão (1.064) e Rolândia (1.024).

MERCADO AQUECIDO – Desde que foi anunciada a construção do frigorífico da Frimesa, que recebeu investimento de R$ 1,3 bilhão e deve gerar até 8,5 mil empregos diretos e indiretos, o município de Assis Chateaubriand começou a se preparar para receber o grande contingente de trabalhadores que se deslocariam para atender essa demanda.

“Sabíamos que muita gente viria de fora, inclusive de outros estados, porque a demanda por mão de obra iria crescer muito. Logo no início já nos planejamos para ampliar a oferta de serviços públicos, para iniciar a construção de moradias, escolas, unidades de saúde, entre outros equipamentos. Tivemos um grande apoio do Governo do Estado para entregar esses projetos”, destaca o prefeito de Assis Chateaubriand, Valter Correia.

“Tudo isso, junto à operação do frigorífico, trouxe esse movimento ao mercado de trabalho, porque é um ciclo positivo. A construção de uma grande indústria ajuda a ampliar o comércio, a construção civil, o setor de serviços. Vimos tudo isso crescer no último ano”.

Quem também vê a movimentação no mercado de trabalho é a cidade de Carambeí, nos Campos Gerais. O município, com 23.283 habitantes, teve um crescimento de 314% no saldo de vagas entre 2022 e 2023, passando de 241 postos formais para 999 de um ano para o outro. A confirmação de novas indústrias nos arredores da cidade, como a construção de uma fábrica de garrafas de vidro da Ambev e de uma maltaria capitaneada pela Agrária, com a participação de outras cinco cooperativas paranaenses.

“Essas empresas estão em construção entre Carambeí e Ponta Grossa, mas contratando um grande volume mão de obra do nosso município”, explica o secretário municipal de Desenvolvimento de Carambeí, Pedro Meijer. “Estamos em um momento de transição por aqui. Sempre tivemos uma grande vocação para a agropecuária, que é um setor que não impacta muito no saldo de empregos, porque o trabalhador circula muito entre as propriedades. Agora ganhamos um grande parque industrial, que demanda um número alto de mão de obra”.

Segundo Meijer, enquanto as unidades fabris ainda estão em implantação, o setor mais impactado é o da construção civil. Os dados do Caged confirmam esse movimento, já que este foi o setor que mais empregou no município no ano passado, com um saldo 471 vagas, mais que o dobro que os serviços (224), que geralmente é o que mais gera empregos.

Assim que as indústrias iniciarem a produção, a tendência é migrar o fluxo de mão de obra, com a necessidade de contratar mais trabalhadores técnicos, salienta o secretário. “Nossa perspectiva é muito boa, por isso já iniciamos a qualificação dos trabalhadores. Investimos cerca de R$ 1 milhão em cursos de capacitação em parceria com o Senai. E isso será muito bom, porque são empregos qualificados, que vão transformar ainda mais a economia do nosso município”, completa.

Confira o ranking dos municípios AQUI .

(OBemdito e AEN)

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