Justiça nega prisão domiciliar e mantém na cadeia acusado de matar Marcelo Arruda
Foi negado, nesta quinta-feira (11), pelo desembargador substituto Sergio Luiz Tatitucci, o pedido de prisão domiciliar feito pela equipe de […]
Foi negado, nesta quinta-feira (11), pelo desembargador substituto Sergio Luiz Tatitucci, o pedido de prisão domiciliar feito pela equipe de defesa do ex-policial Jorge Guaranho, acusado de matar o guarda municipal Marcelo Arruda no dia 9 de julho de 2022, na festa de aniversário da vítima, que tinha como tema o então candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A determinação é que Guaranho seja mantido na Cadeia Pública Laudemir Neves, em Foz do Iguaçu.
O ex-policial deve permanecer na cadeia até a nova data do julgamento, que foi marcado para o dia 2 de maio. No requerimento da defesa, foi requerido a conversão de pena para Guaranho com uso de monitoramento via tornozeleira eletrônica. No texto, foi alegado um “constrangimento ilegal na manutenção da segregação cautelar”, ao manter o acusado na Cadeia Pública. Um fato mencionado foi que Guaranho sofreu uma fratura no braço ao cair do banho na cadeia.
O desembargador, entretanto, afirmou que “não se verifica a ocorrência de ilegalidade que justifique a substituição da prisão preventiva em prisão domiciliar”, acrescentando que, sobre a fratura, não há provas de que o paciente não está recebendo o tratamento adequado na cadeia, o que manteria a legalidade do processo.
“Além disso, a data da nova sessão de julgamento é 02/05/2024, ou seja, a data está próxima, de modo que a permanência do paciente na comarca do julgamento se faz necessária também para evitar novo deslocamento do paciente entre as comarcas de Foz do Iguaçu e Pinhais”, concluiu.






