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Ator Paulo Betti apresentará peça no dia 18 de junho no Centro Cultural; entrada é gratuita

Monólogo ‘Autobiografia Autorizada’ será encenado pelo aniversário de Umuarama

Fotos: Divulgação/Assessoria PMU
Ator Paulo Betti apresentará peça no dia 18 de junho no Centro Cultural; entrada é gratuita
Redação - OBemdito
Publicado em 13 de maio de 2024 às 21h02 - Modificado em 20 de maio de 2025 às 10h17

Considerado um dos principais atores brasileiros, Paulo Betti vem a Umuarama no dia 18 de junho para apresentar sua peça ‘Autobiografia Autorizada’, como parte das comemorações do aniversário de 69 anos do município. O monólogo será encenado de graça no palco do teatro do Centro Cultural Vera Schubert e é um patrocínio da Itaipu Binacional.

O espetáculo será apresentado em 15 municípios do Paraná e Umuarama foi um dos escolhidos, devido ao trabalho realizado pela Fundação Cultural. “A Itaipu Binacional comemora duas datas importantes em maio: no dia 17 ela completa 50 anos de fundação e no dia 5 completou 40 anos de operação. Para festejar, a empresa preparou uma série de atrações especiais, entre elas a contratação de Paulo Betti para levar cultura Paraná afora”, comenta o secretário municipal de Cultura, Rodrigo Fernandes Pereira.

O diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, disse que é um motivo de grande alegria comemorar essas datas importantes para a empresa e, ao mesmo tempo, poder compartilhar esse momento importante com a população de Umuarama. “Além de sermos uma das maiores empresas do mundo, uma referência em tecnologia e gestão, nós nunca nos esquecemos das questões sociais e ambientais”, pontuou Verri.

A Prefeitura informou que o evento terá portas abertas: meia-hora antes o teatro as portas abrem para entrada.

PAULO EM CENA

Completando 49 anos de carreira, Paulo Betti apresenta ‘Autobiografia Autorizada’, um monólogo dirigido por sua filha Juliana Giardini Betti e por Rafael Ponzi, com texto do próprio ator paulista, de 71 anos. “Ele saiu de Sorocaba (SP), do mundo rural onde o avô, um imigrante italiano, trabalhava a meia para um fazendeiro negro. Filho de uma camponesa analfabeta, que mudou para a cidade onde foi empregada, mãe de 15 filhos (Paulo é o décimo quinto, temporão, dez anos de diferença de seu irmão mais novo).

O pai de Paulo era esquizofrênico e, apesar desses possíveis entraves, estudou em boas escolas, cursou um Ginásio Industrial em tempo integral, se formou pela Escola de Arte Dramática da USP e foi professor na Unicamp. “O testemunho do ator, autor e diretor, que vai representar pai, mãe, avó e muitos outros personagens da própria vida, levará ao público uma peça divertida e emocionante”, adianta Pereira.

Segundo Paulo, lendo as anotações que ele fez no decorrer de quase uma vida inteira, chegou à conclusão que, o tempo todo, se preparou para revelar as extraordinárias condições que o levaram a sobreviver e a contar como isso aconteceu.

“Minha fixação pela memória da infância e adolescência, passada num ambiente inóspito e ao mesmo tempo poético, talvez mereça ser compartilhada no intuito de provocar emoção, riso, entretenimento e entendimento”, completa Betti.

(Reportagem: Assessoria PMU)

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