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Mulher é presa suspeita de contratar dupla para matar o namorado caminhoneiro

A vítima foi atacada com golpes de facão na cabeça, braços e costas enquanto dormia

Foto: Ilustrativa
Mulher é presa suspeita de contratar dupla para matar o namorado caminhoneiro
Redação - OBemdito
Publicado em 29 de maio de 2024 às 15h44 - Modificado em 20 de maio de 2025 às 09h12

Uma mulher, de 57 anos, foi presa sob suspeita de mandar uma dupla de homens, também detidos, assassinar o namorado caminhoneiro enquanto a vítima estava dormindo, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. O crime aconteceu em junho do ano passado e, além do risco de morte, o trabalhador sofreu diversos cortes no rosto feito por facão e quase teve um de seus braços amputados.

De acordo com a investigação, o trabalhador estava dormindo em casa quando foi surpreendido por homens que o atacaram com golpes de facão. Ele acordou enquanto era atingido nos braços, costas e na cabeça.

“Ele foi golpeado com golpes de facão e faca, e acabou ficando gravemente ferido. Foi socorrido por vizinhos, que chamaram a emergência. Passou por cirurgias, entre elas uma para reconstruir um dos braços que quase foi amputado”, afirmou o Guilherme Fontana.

Durante a investigação, foi apurado que a ordem da execução foi dada pela própria namorada da vítima, que teria contratado dois homens para cometer o crime e pagou R$ 3 mil adiantado, enquanto o resto, R$ 7 mil, seria entregue posteriormente.

Na data do crime, foi registrado comunicação entre a namorada e os criminosos via WhatsApp. Segundo apurado pela Polícia Civil, ela também esperou a chegada dos executores ao local e, voluntariamente, permitiu que eles entrassem na casa. Os homens então foram até o quarto e atacaram o caminhoneiro indefeso.

“Após meses de investigação, conseguimos identificar os três suspeitos desse crime. A atual convivente da vítima teria sido a mandante do crime, ela teria contratado jovens para matarem o convivente, muito provavelmente com interesses patrimoniais” destacou Fontana.

A suspeita foi detida em maio deste ano. Em interrogatório, ela alegou à PCPR que tudo foi parte de uma simulação de um roubo para quitar, sem que a vítima soubesse, uma dívida que ela tinha com um agiota. Entretanto, a mulher afirmou que não sabia que o homem seria agredido durante a simulação.

Os outros dois envolvidos foram presos nesta quarta-feira (29).

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