Professores e funcionários da rede pública do Paraná declaram fim da greve
O acordo exige que o governo do estado atenda a outras pautas prioritárias para a categoria
Professores e funcionários de escolas da rede pública do Paraná anunciaram o fim da greve em Assembleia Estadual Extraordinária da APP-Sindicato após um acordo com o governo do estado, na noite desta quarta-feira (5). A paralisação havia começado na última segunda-feira (3).
A decisão prevê o encerramento da greve, mas mantém o “estado de greve”, que garante uma jornada de luta com o objetivo de barrar a terceirização do projeto de repasse da administração de 200 colégios para a iniciativa privada.
Além disso, o acordo exige do governo estadual o atendimento de outras pautas prioritárias para a categoria. O Ministério Público do Trabalho e o Tribunal de Justiça devem mediar o diálogo entre o sindicato e o governo.
De acordo com a RICtv, duas audiências de conciliação já estão marcadas. A primeira deve ser realizada no dia 7 de junho, e a outra, no dia 10 do mesmo mês.
A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) pediu a prisão da presidente da APP-Sindicato, Walkiria Olegario Mazeto, na noite de terça-feira (4). O órgão requeria a imediata detenção e aumento na multa diária para a entidade – de R$ 10 mil para R$ 100 mil. Além disso, previa multa diária de R$ 10 mil para a líder do movimento.
A PGE aponta que houve crime de desobediência por parte da líder sindical durante o ato grevista. No final de semana anterior ao movimento, o Tribunal de Justiça do Paraná determinou a suspensão da greve e estabeleceu R$ 10 mil como multa diária caso manifestações fossem realizadas.
Conforme a decisão, a desembargadora Dilmari Helena Kessler disse que o sindicato estava impedido de realizar qualquer movimento grevista até que apresentasse um plano de manutenção das atividades educacionais.
Em contrapartida, a sindicalista Walkiria Olegario classificou o pedido como um “absurdo” e uma “prática anti-sindical”.
(Com informações RIC)





