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Acuados pelo fogo na Ilha Grande, animais se tornam presa fácil para caçadores

Polícia Federal intensifica fiscalização no local, que arde em chamas desde terça-feira (17)

Retratado da devastação: cervo à beira do rio Paraná, fugindo do fogo, ao fundo FOTO: REPRODUÇÃO OBEMDITO
Acuados pelo fogo na Ilha Grande, animais se tornam presa fácil para caçadores
Leonardo Revesso - OBemdito
Publicado em 22 de agosto de 2021 às 12h51 - Modificado em 23 de maio de 2025 às 00h04

A Polícia Federal está intensificando as ações de patrulhamento no entorno e no interior do Parque Nacional da Ilha Grande, unidade de conservação nacional situada no rio Paraná. 

O objetivo é coibir ação de caçadores, que têm se aproveitado da situação dramática dos animais, acuados pelo fogo, para caçá-los.

O parque arde em chamas desde a última terça-feira (17). 

A PF informa que tem recebido denúncias dando conta da possível ação de caçadores no interior da unidade de conservação. Segundo denunciantes, os criminosos estariam covardemente abatendo animais que estariam tentando fugir do incêndio.

A Polícia Federal disse que vai instaurar inquéritos para apurar as denúncias. Segundo o delegado-chefe da PF em Guaíra, Mário Leal, os caçadores ilegais poderão responder por crimes ambientais contra a flora e a fauna previstos nos artigos 38, 40 e 41 da Lei nº 9.605/98, com penas que podem superar os 5 anos de reclusão.

Também estão sendo intensificadas as ações de patrulhamento para garantir a segurança das equipes que atuam no combate às chamas. Equipe do Nepom (Núcleo Especial de Polícia Marítima) foram encarregadas da missão.

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