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Suspeito de cárcere privado e estupro de mulher que pediu ajuda pelo iFood é liberado

O homem foi liberado sob condição de usar tornozeleira eletrônica e cumprir medidas cautelares

Foto: Reprodução/Massa News
Suspeito de cárcere privado e estupro de mulher que pediu ajuda pelo iFood é liberado
Redação - OBemdito
Publicado em 11 de julho de 2024 às 19h04 - Modificado em 20 de maio de 2025 às 06h54

O suspeito acusado de cárcere privado e estupro contra uma mulher que pediu socorro pelo aplicativo Ifood, em Curitiba, foi liberado da prisão após passar por audiência de custódia, onde negou as acusações. Detido em flagrante na última segunda-feira (8), o suspeito durante a audiência afirmou não ter mantido a ex-companheira em cárcere privado, alegando que ambos frequentaram estabelecimentos comerciais nos dias anteriores.

Além disso, o suspeito alegou que as relações sexuais foram consensuais e relatou que no dia da prisão, a mulher indicou que faria um pedido pelo Ifood, oferecendo-se para pagar o pedido. Segundo ele, o motivo do pedido de socorro teria sido uma discussão sobre a paternidade da filha da vítima, com quem mantinha contato financeiro desde o nascimento da criança há um ano, enquanto ela residia em Santa Catarina com a mãe.

O homem foi libertado sob condição de usar tornozeleira eletrônica e cumprir medidas cautelares, incluindo a proibição de contato com a vítima e seus familiares. O incidente ocorreu no bairro Boa Vista, onde a vítima, utilizando o Ifood para um pedido em uma hamburgueria, incluiu informações adicionais indicando que havia sido estuprada, solicitando assistência policial imediata no local, mencionando também a presença de sua filha e caracterizando o agressor como perigoso.

Em entrevista, uma atendente do estabelecimento confirmou ter comunicado o patrão sobre o ocorrido, resultando no acionamento da Polícia Militar (PM). A vítima reiterou seu pedido de socorro através do chat do aplicativo. A PM respondeu prontamente, prendendo o suspeito em flagrante. O homem já possuía histórico de violência doméstica e uma medida protetiva emitida a pedido de sua irmã. A mulher e sua filha de um ano foram encaminhadas para um abrigo.

A vítima, relatou ter mantido um relacionamento e vivido com o ex-companheiro por alguns meses, durante os quais engravidou e alega ter sido agredida por ele. Após romper o relacionamento, retornou à casa materna em Santa Catarina, mas continuou em contato com o ex-companheiro devido à filha. Recentemente, ele teria solicitado conhecer a bebê, motivando o retorno da mulher a Curitiba.

Ela declarou que, ao chegar à residência do suspeito na sexta-feira (5), foi agredida e violentada após recusar-se a manter relações sexuais. Desde então, relatou estar confinada na residência.

(Com informações Massa News)

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