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Saúde investiga óbito que pode ter ocorrido em decorrência de dengue em Umuarama

Nenhum caso da doença foi oficialmente confirmado na última semana em Umuarama

Foto: Pedro Ribas/ANPr
Saúde investiga óbito que pode ter ocorrido em decorrência de dengue em Umuarama
Redação - OBemdito
Publicado em 12 de julho de 2024 às 17h16 - Modificado em 20 de maio de 2025 às 06h50

A Secretaria Municipal de Saúde divulgou nesta sexta-feira (12) o Informe Técnico n° 50, em que apresenta a situação da dengue em Umuarama e nenhum caso da doença foi registrado na semana entre os dias 7 e 13. Desde o início de julho até agora, cinco pessoas receberam diagnóstico positivo, número que confirma uma redução importante nas ocorrências – em junho foram 158 casos, em maio 2.244 e 3.146 em abril.

As notificações – quando o indivíduo apresenta sintomas de dengue e busca atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) – também reduziram significativamente: são 50 em julho (12 dias), 537 em junho, 3.800 em maio e 5.179 em abril.

Considerando o ano epidemiológico (que vai de 31 de julho de 2023 até o próximo dia 30 de julho), cinco óbitos foram oficialmente confirmados pela SESA (Secretaria de Estado da Saúde) – todos eles deram-se em 2024 – e, no momento, um caso é considerado como suspeito e aguarda exames para sua comprovação.

Separando a cidade por Unidades Básicas de Saúde (UBS), as 10 com o maior número de casos confirmados (neste ano epidemiológico) são: Guarani-Anchieta (1.028), Panorama (766), Posto Central (704), Jardim Cruzeiro (685), Centro de Saúde Escola (653), Vitória Régia (637), Cidade Alta (506), San Remo (468), Sonho Meu (405) e 1° de Maio (398).

Edson dos Santos Souza, secretário municipal de Saúde, faz um alerta para o fato de que a queda no número de pessoas com dengue não representa que é motivo para ‘relaxar’ com relação aos cuidados com os criadouros do Aedes aegypti.

“A dengue mata: nunca é demais deixar isso muito claro. E conter a propagação do mosquito só é possível com a participação absolutamente ativa e determinada de cada cidadão, que deve fazer uma varredura em seu quintal pelo menos uma vez por semana, cuidando para não deixar objetos que possam acumular água e tornarem-se focos. Esta é uma luta de todos”, afirma.

(Reportagem: Assessoria PMU)

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