
Motoboys de Umuarama se unem para defender colega vítima de tentativa de assalto
Grupo também defendia vítimas de golpes com notas de dinheiro falsas


Um grupo de motoboys de Umuarama se uniu para defender um colega vítima de uma tentativa de assalto e outros que receberam notas falsas em pagamentos de pedidos de alimentos/bebidas.
As informações são de que um trabalhador foi fazer a entrega de uma pizzaria (o pedido foi feito através de um aplicativo), quando três jovens tentaram praticar o assalto a mão armada. O crime ocorreu na rua Montevidéu, bairro Los Angeles, sendo que o pedido não tinha o número da casa. Vizinhos saíram na rua e não permitiram que o assalto fosse consumado.
NOTAS FALSAS
Em outros casos, o mesmo grupo de rapazes (que seriam adolescentes), teriam repassado notas falsas para os trabalhadores de entrega. Um dos casos inclusive foi noticiado por OBemdito nesta terça-feira (24) e ocorreu no mesmo endereço, na rua Montevidéu.
Na noite de segunda-feira (23) a Polícia Militar recolheu duas notas de R$ 50 falsas, que foram entregues à Polícia Civil. Um motoboy de 23 anos entrou em contato com a PM dizendo que fez uma entrega na Rua Montevidéu, no Jardim Los Angeles, mas que o pedido não informava o número da residência.
Ele encontrou um homem que se identificou como cliente, recebeu o pedido e pagou com duas notas de R$ 50. Somente depois o motoboy percebeu que o dinheiro era falso e quando tentou contato com o telefone cadastrado no pedido ninguém atendeu.
JUSTIÇA
As informações (da tentativa de assalto e das notas falsas) foram postadas em redes sociais e repercutiram junto à categoria, que descobriu quem eram os jovens. Com a identificação em mãos, os trabalhadores decidiram tomar satisfação.
No início da noite desta terça-feira (24) se reuniram, junto com as vítimas, e foram até a rua 25 de Dezembro, no Conjunto 28 de Outubro, onde reside um dos supostos envolvidos. O rapaz não estava em casa – possivelmente tenha sido avisado de que o grupo iria procurá-lo.
A Polícia Militar (PM) enviou três viaturas com equipes para o endereço. Houve bastante conversa entre o grupo de entregadores, os moradores e os policiais. Por fim, todos foram dispersados.
OBemdito conversou com a mãe do jovem. Ela não quis se identificar e falou pouco. Disse ter ficado assustada pelo pessoal ter ido até sua casa. Também afirmou estar surpresa e que não imaginava que seu filho possa estar envolvido neste tipo de situação.


