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Defesa de PMs presos pelo Gaeco alega abuso de autoridade em cumprimento de mandado

A defesa dos policiais militares presos na Operação Força e Honra, do Ministério Público do Paraná (MPPR), alega que houve […]

Foto: Divulgação/Gaeco
Defesa de PMs presos pelo Gaeco alega abuso de autoridade em cumprimento de mandado
Redação - OBemdito
Publicado em 1 de setembro de 2021 às 13h04 - Modificado em 22 de maio de 2025 às 23h20

A defesa dos policiais militares presos na Operação Força e Honra, do Ministério Público do Paraná (MPPR), alega que houve abuso de autoridade no cumprimento de um mandado. A Justiça determinou que sejam apuradas irregularidades por conta do horário do cumprimento deste mandado. As informações são da rádio CBN Maringá.

A operação foi deflagrada no dia 14 de julho (veja mais detalhes aqui). De acordo com o promotor Diogo de Araújo Lima, do Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) de Umuarama, o Ministério Público concordou com a nulidade desta apreensão, porque ela ocorreu às 2h, fora do horário legal, que seria às 6h. Ouça a reportagem completa aqui.

RELEMBRE

Os mandados de busca e apreensão envolveram residências de 36 militares, quatro estabelecimentos de policiamento rodoviário estadual (uma Companhia em Maringá e os Postos Rodoviários de Iporã, Cruzeiro do Oeste e Cianorte), seis residências de empresários e oito empresas. São cumpridos nos municípios de Maringá, Cruzeiro do Oeste, Umuarama, Goioerê, Campo Mourão, Paranavaí, Maria Helena, Doutor Camargo, Mandaguari, Tamboara, Nova Esperança, Uniflor, Jussara, Mandaguaçu, Marialva, Guaíra, Cianorte e Iporã.

As investigações, feitas pela Corregedoria da Polícia Militar em conjunto com o núcleo de Umuarama do Gepatria e o núcleo do Gaeco em Cascavel, foram iniciadas em agosto de 2020 e apuram os crimes de concussão, corrupção passiva, peculato, prevaricação, falsidade ideológica, lavagem de ativos e eventual receptação realizados por organização criminosa. Levantamento preliminar demonstrou incompatibilidade do patrimônio dos policiais – que chega a R$ 6 milhões – com seus rendimentos lícitos.

Saiba outras informações aqui.

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