Redação Publisher do OBemdito

Adolescente tira a vida do irmãozinho de 2 anos na fronteira Brasil-Paraguai

O menino de 2 anos encontrado morto pela mãe no final da tarde desta quarta-feira (1º), na fronteira do Mato […]

Bicicleta usada pelo adolescente para fugir, foi apreendida. (Foto: Direto das Ruas)
Adolescente tira a vida do irmãozinho de 2 anos na fronteira Brasil-Paraguai
Redação - OBemdito
Publicado em 2 de setembro de 2021 às 10h43 - Modificado em 22 de maio de 2025 às 23h15

O menino de 2 anos encontrado morto pela mãe no final da tarde desta quarta-feira (1º), na fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai, foi vítima do próprio irmão, de 14 anos. 

Havia a suspeita de que o adolescente tinha sido sequestrado por supostos criminosos, mas a verdade é que ele fugiu de casa depois de tirar a vida do irmãozinho por asfixia. O menor foi apreendido na manhã desta quinta-feira (2). 

A morte do menino de 2 anos ocorreu na residência da família, em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande. O adolescente cuidava do irmão pequeno, enquanto a mãe estava trabalhando.

O corpo do pequeno foi encontrado na cama, coberto com lençol branco. Ao lado, havia um bilhete escrito em folha de caderno com as frases “eu sinto muito, seu filho viu o que não deveria ver” e “temos o outro filho mais velho”.

Na manhã desta quinta, a promotora de Justiça Reinalda Palacios, já tinha informado à imprensa paraguaia que a criança havia sido morta pelo próprio irmão. Segundo ela, ficou comprovado que o bilhete foi escrito pelo adolescente.

Imagens de câmeras mostraram o garoto de 14 anos alugando uma bicicleta depois de sair de casa durante a tarde. A bicicleta foi encontrada com ele nesta manhã. A principal suspeita até agora, é que ele tenha matado o irmãozinho acidentalmente. Depois escreveu o bilhete para enganar a polícia e a mãe, e fugiu.

A promotora Reinalda Palacios afirma que a suspeita contra o irmão se reforçou após os cadernos do adolescente serem apreendidos para comparar a caligrafia. A letra do bilhete é exatamente igual ao trabalho escolar.

 “A criança não tem lesão por enforcamento ou estrangulamento, é sufocação que pode ser compressão […]. Tinha asfixia, um travesseiro, um plástico, algo assim que obstrui as vias aéreas”, explicou ontem, o médico legista Marcos Prieto.

(Campo Grande News)

Participe do nosso grupo no WhatsApp e receba as notícias do OBemdito em primeira mão.

Mais lidas