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Após acidente em Vinhedo, VoePass redefine rotas e encerra operações no Paraná

O presidente da companhia também confirmou que a aeronave havia passado por um processo de revisão antes da queda

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Após acidente em Vinhedo, VoePass redefine rotas e encerra operações no Paraná
Redação - OBemdito
Publicado em 30 de outubro de 2024 às 13h47 - Modificado em 19 de maio de 2025 às 22h40

A Voepass Linhas Aéreas emitiu um comunicado, nesta terça-feira (29), comunicando o encerramento de voos para cinco destinos em três estados. Com isso e considerando que um dos destinos encerrados era a cidade de Maringá, a empresa encerrará as atividades no Paraná.

As mudanças na empresa ocorrem desde agosto, quando foi registrado o acidente envolvendo o voo 2283, com um avião que decolou de Cascavel e caiu em Vinhedo (SP), deixando 62 mortos. Após isso, 13 rotas já haviam sido suspendidas.

Confira abaixo a malha aérea encerrada pela companhia:

  • Caxias do Sul (RS)
  • Santo Ângelo (RS)
  • Uruguaiana (RS)
  • Maringá (PR)
  • Rio de Janeiro (RJ) – Aeroporto Santos Dumont

Veja também os novos destinos:

  • Carauari (AM)
  • Fernando de Noronha (PE)
  • Florianópolis (SC)
  • Guarulhos (SP)
  • Ipatinga (MG)
  • Joinville (SC)
  • Juiz de Fora – Zona da Mata (MG)
  • Manaus (AM)
  • Pelotas (RS)
  • Porto Urucu (AM)
  • Presidente Prudente (SP)
  • Recife (PE)
  • Ribeirão Preto (SP)
  • Rio de Janeiro – Aeroporto Internacional de Galeão (RJ)
  • Santa Maria (RS)
  • São Paulo – Aeroporto de Congonhas (SP)

Comunicado do presidente

José Felício Filho, presidente da companhia, afirmou que a aeronave que caiu em Vinhedo estava com o sistema completamente operacional e inclusive havia passado por um processo de manutenção no dia anterior à queda. Todavia, ele admitiu que a falha pode ter ocorrido durante o voo.

“O avião tinha acabado de passar por um processo de manutenção na noite anterior na nossa base principal em Ribeirão Preto. Ele saiu do pernoite, foi a Guarulhos, foi a Cascavel e estava retornando a Guarulhos. O sistema estava totalmente operacional. Ele pode, porventura, ter uma falha? Pode. Mas existem os procedimentos para tudo isso ser executivo caso essa falha aconteça antes da partida ou durante o voo”, afirma Felício Filho.

O presidente também afirmou que não irá especular os motivos que levaram à queda do acidente, em respeito aos familiares e amigos das vítimas. Todavia, afirmou que os pilotos eram treinados para voos em condições diversas, como gelo – uma hipótese levantada sobre a possível queda do avião.

Disse também que os motivos ficarão sob responsabilidade da investigação da Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e disse que, desde o acidente, a VoePass passou por mudanças no processo executivo e revisou procedimentos.

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