Filho que confessou ter matado e enterrado o pai há 37 anos disse que temia por si e pela família
Ele foi denunciado pela companheira e apontou o local de onde teria enterrado o corpo
O homem, de 53 anos, que confessou ter matado e enterrado o pai há 37 anos falou em depoimento à Polícia Civil que cometeu o crime pois temia pela própria vida e pela vida de familiares, pois o pai era um homem violento. O crime ocorreu em 1987, quando o envolvido ainda tinha 16 anos, e o corpo foi encontrado na última sexta-feira (8), em uma propriedade da família, em Foz do Iguaçu.
De acordo com o delegado Marcelo Dias, o homem confessou o assassinato e aparentava estar abalado com a situação, tendo inclusive chorado durante o depoimento. “Chorou durante e depois do interrogatório. Além disso, acompanhou e indicou onde estava o corpo. Ele deu detalhes de como tinha acontecido o fato”, afirmou o delegado.
Durante o depoimento, o homem afirmou que o pai era um homem violento, e por isso temia pela própria vida. Ele cavou um buraco de cerca de um metro e meio e enterrou o corpo do pai no quintal da casa que a família residia na época.
Denúncia
O suspeito foi denunciado por sua ex-companheira, que procurou a delegacia afirmando que estava sendo vítima de agressões e ameaças por parte dele. Ela afirmou, durante o relato, que o homem havia confessado o assassinado do pai e ocultação do cadáver. Após isso, o caso foi levado ao Ministério Público, que solicitou uma investigação por parte da Polícia Civil.
O Código Penal Brasileiro determina que um crime prescreve após 20 anos, o que significa que o suspeito pode não ser mais responsabilizado pelo homicídio. Entretanto, o fato do homem ter enterrado o corpo pode resultar em uma condenação, caso seja configurado ocultação de cadáver, que é crime permanente.
(Com informações RIC Mais)





