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General e “kids pretos” estão entre os presos suspeitos de planejar assassinato de Lula e Alckmin

O grupo foi preso em operações realizadas nesta terça-feira (19)

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
General e “kids pretos” estão entre os presos suspeitos de planejar assassinato de Lula e Alckmin
Redação - OBemdito
Publicado em 19 de novembro de 2024 às 13h34 - Modificado em 19 de maio de 2025 às 21h23

Um general reformado e três militares, conhecidos como “kids pretos”, estão entre os presos acusados de estarem envolvidos em um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin, além de promover um golpe de Estado para impedir a posse de Lula e restringir o exercício do Poder Judiciário.

As prisões, que aconteceram nesta terça-feira (19), foram realizadas pela Polícia Federal e fazem parte da Operação Contragolpe, que revelou detalhes de um planejamento denominado “Punhal Verde e Amarelo”. O grupo, composto majoritariamente por ex-integrantes das Forças Especiais, teria planejado as ações com um nível elevado de conhecimento técnico militar.

O golpe teria sido orquestrado para ocorrer em 15 de dezembro de 2022 e incluía, além do assassinato dos líderes políticos, um ataque a um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A investigação apura ainda a formação de uma organização criminosa com o intuito de destruir o Estado Democrático de Direito.

Entre os detidos estão o general reformado Mário Fernandes, ex-secretário executivo da Presidência da República durante o governo de Jair Bolsonaro e atual assessor do deputado federal Eduardo Pazuello, além dos militares Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, todos com formação em Forças Especiais. O grupo foi preso em operações realizadas nos estados do Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e no Distrito Federal.

A Polícia Federal também cumpriu 15 medidas cautelares, como a suspensão do exercício de funções públicas e a proibição de contato entre os investigados. O Exército acompanhou as diligências devido à participação de militares no esquema, que, segundo a PF, utilizou estratégias operacionais avançadas para coordenar e executar ações ilícitas nos meses que antecederam os planos de golpe.

Com informações Agência Brasil e sites

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