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Mulher leva flores de velório à casa de Lula e é presa após chamar policial de macaco

Ao ser confrontada por um dos policiais federais, que é negro, a idosa proferiu ofensas racistas

Mulher leva flores de velório à casa de Lula e é presa após chamar policial de macaco
Redação - OBemdito
Publicado em 19 de dezembro de 2024 às 13h16 - Modificado em 19 de maio de 2025 às 19h35

Uma mulher de 77 anos, identificada como Maria Cristina de Lurdes Rocha, gerou polêmica na manhã desta quarta-feira (18) ao realizar um ato de provocação em frente à casa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em São Paulo. A idosa chegou ao local com uma coroa funerária, que tentou colocar na entrada da residência, mas foi impedida por agentes da Polícia Federal.

Durante a abordagem, Maria Cristina protagonizou um episódio que gerou ainda mais indignação: ao ser confrontada por um dos policiais federais, que é negro, a idosa proferiu ofensas racistas, chamando-o de “macaco”.

Além da coroa funerária, o carro utilizado por Maria Cristina chamava atenção por estar decorado com imagens pejorativas do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As figuras incluíam montagens que colocavam símbolos em sua cabeça, além de grades, em alusão à prisão.

Em meio à intervenção, Maria Cristina gritou palavras de ordem e protestos. Após o tumulto, foi conduzida à superintendência da Polícia Federal para prestar esclarecimentos. Seu veículo permaneceu estacionado em frente à residência, sob a supervisão dos agentes.

Em depoimento inicial, a idosa afirmou não ter ligação com partidos políticos e declarou que sua ação era parte de uma suposta “movimentação da direita”. Ainda mencionou ter uma amiga usando tornozeleira eletrônica, que, segundo ela, estaria associada aos condenados pelos atos de vandalismo ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023.

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