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Ratinho Junior pode disputar presidência com Michelle Bolsonaro de vice

Aposta se justifica em parte pelo potencial de influência do apresentador Ratinho, pai do governador, também no Nordeste do País

A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro e o governador do Paraná, Ratinho Junior (FOTOS: AGÊNCIA BRASIL E AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS-PR)
Ratinho Junior pode disputar presidência com Michelle Bolsonaro de vice
Leonardo Revesso - OBemdito
Publicado em 2 de janeiro de 2025 às 20h42 - Modificado em 19 de maio de 2025 às 18h50

Deu na grande imprensa, nesta quinta-feira (2). Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já discutem estratégias caso ele permaneça inelegível para a disputa presidencial de 2026. Entre as opções, está a formação de uma chapa com o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), como candidato à Presidência, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) como vice.

O nome de Ratinho Júnior ganha força por sua possível capacidade de atrair votos no Nordeste, região onde outros expoentes da direita, como Tereza Cristina (PP), Ronaldo Caiado (União Brasil) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), enfrentariam dificuldades. Essa aposta se justifica em parte pelo potencial de influência de seu pai, o apresentador Ratinho, conhecido por sua popularidade nacional e penetração junto ao público nordestino.

Apesar de Michelle Bolsonaro ser vista como forte concorrente ao Senado pelo Distrito Federal, onde teria chances significativas de vitória, sua presença na chapa presidencial é vista como uma solução estratégica. Isso abriria espaço para que a vaga ao Senado no DF fosse disputada por outro nome de direita, como a deputada Bia Kicis (PL-DF), enquanto uma segunda vaga poderia ser oferecida ao governador Ibaneis Rocha (MDB), que concluirá seu mandato em 2026 e mantém boa relação com o grupo bolsonarista.

Filhos de Bolsonaro fora da disputa presidencial

Ainda que os nomes de Flávio e Eduardo Bolsonaro sejam frequentemente levantados como alternativas, ambos devem manter suas campanhas para fortalecer o PL no Congresso. Flávio trabalha na estruturação de sua reeleição ao Senado no Rio de Janeiro, enquanto Eduardo é apontado como peça-chave para atrair votos em São Paulo, concorrendo novamente como deputado ou como senador.

A definição de quem ocupará a liderança da direita na próxima eleição presidencial dependerá de como o cenário político evoluirá até 2026, especialmente considerando os desdobramentos jurídicos envolvendo Jair Bolsonaro.

(Com CNN Brasil)

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