
Homem que comandava “trenzinho da alegria” é acusado de abuso infantil em Paranavaí
O suspeito trabalhava como gerente e teria usado sua posição para conquistar a confiança de crianças


A Polícia Civil do Paraná (PCPR), por meio da 8ª Subdivisão Policial de Paranavaí, realizou nesta sexta-feira (3) a prisão em flagrante de um homem de 21 anos, natural do Mato Grosso do Sul, acusado de abuso sexual infantil e estupro de vulnerável. O suspeito trabalhava como gerente de uma carreta de entretenimento, conhecida como “trenzinho da alegria”, e teria usado sua posição para conquistar a confiança de crianças e cometer os atos criminosos.
A investigação começou após a denúncia dos familiares de três crianças, uma de 9 anos e duas de 11. Durante as diligências os policiais encontraram conteúdos comprometedores no celular de uma das vítimas. A situação se agravou no momento em que os familiares registravam o Boletim de Ocorrência: o investigado enviou novas mensagens pelo celular a uma das crianças, tentando aliciá-la novamente.
O delegado Gilson Matos, responsável pela operação, destacou que esse comportamento indicava o perfil predatório do suspeito. “Essas ações reforçam a necessidade de agir com urgência para proteger as vítimas e evitar que novos crimes sejam cometidos”, afirmou. Além disso, foi confirmado que o jovem já respondia por crimes semelhantes em outro estado.
Diante da gravidade dos fatos e da necessidade de garantir a segurança das crianças, a Polícia Civil pediu a conversão da prisão em flagrante para preventiva. Segundo os investigadores, essa medida é fundamental para impedir que o acusado tenha qualquer contato com as vítimas ou continue agindo de forma ilícita.
O delegado Gilson Matos aproveitou o caso para reforçar a importância da supervisão digital por parte dos responsáveis. Ele alertou os pais e responsáveis sobre os riscos associados ao uso de aplicativos de mensagens e interação com desconhecidos na internet.
“Predadores muitas vezes se apresentam de forma inofensiva para ganhar a confiança das crianças. A proteção começa em casa, com os pais monitorando de perto o acesso dos filhos à tecnologia”, ressaltou.
A Polícia Civil segue com as investigações para identificar outras possíveis vítimas e orientar as famílias sobre como agir em casos de suspeita de abuso.
(Com informações Diário do Noroeste)