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BPFron apreende carro com 1.700 cigarros eletrônicos em Umuarama

A apreensão aconteceu nesta segunda-feira (20) e o condutor foi detido

BPFron apreende carro com 1.700 cigarros eletrônicos em Umuarama
Redação - OBemdito
Publicado em 21 de janeiro de 2025 às 10h22 - Modificado em 21 de janeiro de 2025 às 10h22

O BPFron (Batalhão de Polícia de Fronteira) apreendeu, nesta segunda-feira (20), um VW Gol carregado com 1.700 cigarros eletrônicos. A apreensão aconteceu em Umuarama e os policiais também prenderam o condutor, de 43 anos.

A abordagem aconteceu durante patrulhamento pela rodovia, onde os policiais interceptaram o condutor e encontraram a carga dentro do automóvel. Os policiais estimam que, somado ao valor do automóvel, a apreensão esteja avaliada em R$ 288 mil.

O motorista, o veículo e a carga ficaram retidos na Polícia Federal de Guaíra.

Proibição de cigarros eletrônicos no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a fabricação, a importação, a comercialização, a distribuição, o armazenamento, o transporte e a propaganda de cigarro eletrônico.

O órgão considera que o “produto fumígeno cuja geração de emissões é feita com auxílio de um sistema alimentado por eletricidade, bateria ou outra fonte não combustível, que mimetiza o ato de fumar”. Estão incluídos na categoria e, portanto, proibidos:

A proibição abarca o ingresso no país de produto trazido por viajantes por qualquer forma de importação, incluindo a modalidade de bagagem acompanhada ou bagagem de mão. “O não cumprimento desta resolução constitui infração sanitária”, destacou a Anvisa no texto.

Riscos à saúde

A cardiologista Erika França de Carvalho Teologides, assim como os órgãos de saúde, afirma que a prática é extremamente nociva à saúde. Segundo a especialista, os cigarros eletrônicos parecem inofensivos, mas não são.

“Além de apresentar várias outras substâncias tóxicas, eles possuem altos índices de nicotina que, além de agredir a camada que reveste os vasos sanguíneos, fazendo com que a gordura se acumule com mais facilidade, também diminuem a produção de óxido nítrico (NO). Sendo assim, a diminuição do odor, e a adição de sabores, não reduzem os riscos”, alerta Erika.

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