
Funcionários do Itaú paralisam atendimento por 24 horas em Umuarama
Eles protestam contra o fim da Bolsa Educação, um subsídio oferecido pelo banco para pagamento de mensalidades em faculdades privadas


Os funcionários do banco Itaú em Umuarama paralisaram o atendimento nesta quinta-feira (6) por 24 horas. A mobilização é organizada pelo Sindicato dos Bancários de Umuarama e Assis Chateaubriand e ocorre devido à retirada de um benefício concedido aos trabalhadores.
A categoria protesta protesta contra o fim da Bolsa Educação, um subsídio de até R$ 500 mensais oferecido pelo banco para pagamento de mensalidades em faculdades privadas. O benefício foi suspenso em janeiro de 2025, o que levou os sindicatos de todo o Brasil a aderirem à paralisação.
“Até dezembro, o Itaú mantinha um acordo coletivo que previa esse auxílio aos empregados que estudam em instituições privadas. Se a mensalidade fosse menor que R$ 500, o valor era pago integralmente. Caso fosse maior, o banco cobria até esse limite”, explica Edilson José Gabriel, secretário-executivo do sindicato.
A entidade solicitou uma negociação com o banco na segunda-feira (3), mas não obteve resposta. “Diante da falta de diálogo, os sindicatos decidiram realizar essa paralisação em todo o país”, acrescenta Gabriel.
Apesar da greve dos funcionários do Itaú, que paralisou o atendimento, os caixas eletrônicos das agências continuam funcionando normalmente. “O banco foi autorizado a manter funcionários para auxiliar clientes que têm dificuldades para realizar saques e outras operações nos terminais”, afirma o representante do sindicato. O abastecimento dos caixas também está garantido.
O atendimento presencial será retomado na sexta-feira (7), com funcionamento normal nas agências do Itaú em Umuarama.
